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Excelente e corajoso o artigo do Sr. Célio Heitor Guimarães neste jornal,
na edição de domingo (19/09).
Creio que muitos se lembraram das palavras proferidas por
Roberto Mangabeira Unger antes de se unir à quadrilha.
"Há uma quadrilha no planalto".
Uma pena que uma mente brilhante pode assim facilmente se corromper:
se vender à quadrilha, e vender sua moral e sinceridade junto com seus princípios.
Pergunto-me: qual será a "verdadeira matéria" que Unger leciona em Havard
aos americanos? Seria filosofia da corrupção ou como se vender aos corruptos?
Em todos os casos, isso não vem mais ao caso.
O caso é: a quadrilha continua na ativa e agindo sem controle. Até quando,
não sei responder. Passou Dirceu, passou Dilma, passou Erenice, quem será
o próximo? Alguém que juntamente com sua senhora, sendo
esta eleita senadora, formará uma nova grande família e um novo mensalão?
Suspeitos e suspeitas de superfaturamentos nunca explicados já existem,
ambos são pessoas de "inteira" confiança de Lula e este, recém afirmou
que precisa de senadores do seu lado e, enfim, estou apenas divagando.
Dilma afirmou numa entrevista que “não se pode saber tudo o que acontece
na família”. Interessante, sabemos agora que realmente se trata de uma família.
Porém, discordo dela. Numa família onde existe respeito, honestidade e
dignidade entre pais e filhos, não existem segredos. Agora, numa família onde
os pais defendem a imoralidade e a corrupção, aí, não se pode saber tudo.
Afinal, Lula e Dilma não são respectivamente os “pais” do Brasil?
Há ainda indícios de que antigos chefões voltarão a ativa em breve.
Concordo com as palavras de Célio H. Guimarães, se o "sargentão" é para ser
eleito, talvez, já no primeiro turno, vamos reeleger os demais corruptos também,
assim, não estaremos separando "a grande familia" e a quadrilha continuará
intocada e com alguns novos membros a fortalecendo.
Siegmar Metzner - Curitiba
JORNAL O ESTADO DO PARANÁ
edição 22/09/2010
Muito bom seu artigo. Parabéns.
ResponderExcluirTere