sábado, 7 de maio de 2011

MOMENTOS INTERROMPIDOS PELO SILÊNCIO


















































"Uma nova tormenta se forma no horizonte. Meio dia se transforma em madrugada. O ar se torna sufocante. Ouço o silêncio dos gritos e percebo silhuetas no invisível.
Sinto o perfume das flores, misturado ao odor fétido dos embriagados. Vejo covas em meio as águas e rios descendo montanhas. Corro, mas estou paralizado. Uma mão se estende, mas desaparece logo em seguida. Escuto o trovoar e, por um instante, na claridade do raio, consigo enchergar a face do terror. Palavras são quebradas, perdem seus significados, percebo o medo e a razão. Tristeza e alegria se misturam, em reencontros e imaginárias despedidas. Restam as flores, o silêncio e as perguntas que ficam sem resposta. Acordo, já é de manhã, foi real? Foi hoje, ontem ou será amanhã?"
(Siegmar)

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