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Segundos, centésimos de segundos.
Seu rastro novamente deixou marcas,
mais uma vez a terra tremeu, mais uma vez vidas se perderam.
Turquia hoje, amanhã em um lugar bem perto de todos nós.
Não percebe mais o homem, que é apenas ele o causador?
Com sua arrogãncia, avareza e indiferença, tudo em prol do que
chama de progresso, destruindo cada vez mais ao invéz de construir e preservar.
Não, poucos percebem e entre estes poucos, também se encontram indiferentes.
Calados, mudos e cegos. Não ouvem mais, não querem mais ver, não gritam mais.
Mal percebem eles que o grande ainda está para chegar, e será em breve, muito em breve, não conseguem perceber?
Alí sim haverá o choro e o ranger de dentes, sim, em breve, quando o tremor bater em nossa porta.
Nem reis nem rainhas escaparão, apenas lamentos e gritos serão ouvidos e o esquecido será por alguns segundos novamente lembrado.
Sim, passou a grande rocha escura, passou perto, mas sua força se fez manifestar.
Impossível? Não, mais do que provável e real.
E o próximo? Onde? Quando?
Bem perto, muito em breve, sim, muito em breve, antes mesmo do novo lago se formar,
antes mesmo da ultima árvore se afogar.
(Siegmar)
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