segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

AGORA / UM POEMA DE HELENA KOLODY

AGORA

Se tens um elogio a proferir,
é tempo agora.
Não aguardes que o vento da morte
desvaneça da areia da vida
o nome que o merece.

Se há um agravo pungente a perdoar,
é tempo, é hora.
O mais fundo rancor não resiste
a um apelo de braços abertos.

Eterna Helena Kolody

Nenhum comentário:

Postar um comentário