Sobram as perguntas. Mais uma vez, em menos de uma semana, mais duas vidas interrompidas pelo descaso, pela corrupção e pela impunidade.
Noiara e Priscila descansam em paz e com elas se foram seus sonhos e a esperança.
Até quando? Não era assim em nosso país. Naturalmente sempre se escutava rumores sobre assaltos aqui e ali, mas a gente podia dormir de portas abertas, quase sem medo. Podia sair e passear a qualquer hora, sem medo de não voltar para casa. Mas eram outros tempos, tempos onde existiam homens honrados no exército, que perseguiam os corruptos e assassinos, que hoje no poder se instalaram.
Nos últimos doze anos algo mudou para muito pior. Vejo jovens e crianças se drogando em qualquer lugar, todos os dias, ao abrir as manchetes, vejo corpos de jovens mortos pelas drogas. todos os dias vejo o quanto e quantas vidas inocentes são interrompidas, estupidamente interrompidas.
Existem os culpados, mas poucos percebem e reconhecem seus verdadeiros rostos. A grande maioria até os aplaude e venera quando passam, ou lhes dão títulos de honoris causa e sagrada Medalha da Vitória. Poucos percebem seus semblantes de assassinos.
Hoje temos um destes assassinos como "presidenta". Uma mulher que é mãe e avó. Deveria honrar as mulheres, deveria mostrar honra e orgulho em poder fazer algo pelo futuro de outras mulheres, ao menos, garantir que pudessem ter um futuro. Mas a corrupção e a ganância tomou conta de seu coração. Prefere elogiar bandidos e defender corruptos, prefere fazer de conta que pode salvar o mundo, mas nem sequer pode, mesmo podendo, salvar a vida de jovens como Noiara e Priscila.
Estou mentindo? Exagerando?
União aplica apenas 23% da verba para segurança pública
Dos 3,1 bilhões de reais previstos, apenas 738 milhões foram utilizados. Para especialista, burocracia e má vontade política contribuem para o quadro.
Má vontade de quem? Fácil responder, má vontade de quem poderia fazer algo, mas prefere defender corruptos e se aconselhar com bandidos vagabundos como Lula da Silva.
Não vou me prolongar, Noiara ou Priscila poderiam ter sido minha irmã ou amigas, não importa, a dor que sinto ao olhar para seus jovens rostos que eram tão cheios de vida, é a mesma dor de seus familiares e amigos. Pois sei que foram assassinadas pela indiferença, pela corrupção e pela impunidade.
Restam as lágrimas, algumas flores murchas e uma dor inconsolável.
(Siegmar)
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