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Se ao menos uma vez, todos podessem ver com meus olhos, veriam a prepotência, a arrogância e a indiferença dos que se dizem senhores do mundo. Não percebem eles, a crise que criaram? Não percebem eles, o que virá a seguir? Sua falência já é visível, todos podem sentir o tremor em seus joelhos, e a inquietude de suas ações. Podem sentir suas dúvidas e a certeza, da ruína que se aproxima.
Blefam com acordos, blefam com palavras, blefam com mentiras. Inseguros se aproximam mais e mais da sua queda.
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Podessem eles sentir o seu próprio fedor, se envergonhariam de seus atos.
Estão nus e não percebem. Estão tão cegos e arrogantes, que não percebem mais, e acreditam em suas próprias mentiras. Um ao outro engana, indiferentes para com seu próximo. Gastaram o que não poderiam, e agora, juntam migalhas. Em breve começarão a engolir um ao outro. Irão devorar as próprias entranhas, se destruir e um ao outro irão culpar. Os mais humildes, mais uma vez pagarão o preço com sofrimento, mas desta vez, todos irão cair. Não mais haverá vencedor, apenas um grande todo como perdedor.
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Virá o choro e o tardio arrependimento, virá o medo e a angústia, virá o caos e o sangramento. Os grandes se tornarão pequenos diante de sua própria estupidez. Podessem eles ver com meus olhos, cobririam agora a sua nudez. Calariam suas bocas prepotentes e se envergonhariam de seu passado indiferente e indecente.
Criaram miséria, criaram a fome, criaram as guerras, o ódio e as mentiras. Tudo em nome de um falso poder, em nome da arrogância e da falsa bondade. Vejo as quedas, vejo as falências e as desgraças que criaram, só eles, ainda se negam a olhar. O que não sabem mais, é que só lhes resta uma falsa esperança.
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Mas eis que está chegando a sua hora, a hora da verdade, do medo e da fuga. Nação se voltará contra nação e irmão contra irmão. Enquanto banqueteia a realeza, a fome devora inocentes. E mais e mais, mesmo diante do eminente, as pessoas continuam indiferentes. Pagarão todos o seu preço, por acreditarem na mentira e não mais enchergarem a verdade que lhes cerca. A cilada na qual caíram. Perderão cargos e empregos, perderão riquezas e economias, irão lastimar, pelo pão que deixaram de dar.
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Sim, vejo o fim se aproximar. Não tenho medo, nada temo, pois sei que nada mais me resta perder. Mas os emergentes, estes serão os primeiros, com sua corrupção descarada, tudo irão perder. A vergonha será a sua herança. Falsamente, por interesse, lamberam as botas dos senhores, agora, lhes resta as contas acertar.
A queda será lenta e dolorosa. Mas aos sobreviventes, virá um digno recomeço. Terão aprendido que mais vale a verdade, a paz e a honestidade.
Este escrito é sobre a crise, que a ganância e prepotência criou. Não há mais volta, resta agora, colher as consequências e ver os gigantes se ajoelhar.
Visões verdadeiras sobre a mentira das falsas soluções.
Abram todos os seus olhos, fiquem atentos, é apenas o começo!
(Siegmar)
Não consegui nem ler o começo...as lágrimas não me deixaram. Parabéns pelo blog. Posso divulgar no facebook?
ResponderExcluirPode sim, amiga Fátima, creio que todos deveriam ao menos começar a pensar mais sériamente sobre o que fizeram e o que ainda está por chegar. Infelizmente o homem aprendeu mais a destruir do que construir.
ResponderExcluirCheguei a triste conclusão, que a modernidade foi rápida demias, está sendo rápida demais e a um custo muito alto.
Sieg.