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Não obstante ter experimentado o compor sonoro, tem, por finalidade, ao expressar-se plasticamente, o empreender no tornar visível a frustrada ineficácia das proposições humanas por paz; além de revelar efusão crítica necessária.
Seu fazer observa estreita relação com linha de carta redigida no primeiro século... diz o escritor da carta:
“Que é a sua vida? Sois apenas como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.”
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Posição das Coisas apresenta metáfora do momento o qual temos sido consumidos por “erros” da percepção- quase alienada - do homem deste século, não denota conclusões, tão pouco tende julgar fatos; exibe algo a respeito da visagem do instinto humano contemporâneo, do que de concreto acontece ao redor da apatia proveniente de nosso estado pessoal.
Pierre D’Eau
Outono de 2011
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Paulo Roberto é subjetivo. Paulo Roberto não é um artista, como ele mesmo prefere dizer; Pugialli “está” artista.
O caos e realidade estão presentes. Basta refletir e perceber. Não é tarefa fácil se encontrar em meio a este caos. É necessário se estar inclinado a divagar, disposto a devanear simplesmente.
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Em grande parte, o ”estar” artista de Paulo Roberto, é formada, montada e mostrada como uma parábola, que é clara, mas poucos percebem. Assusta, confunde, exige interpretação, que mais uma vez, poucos conseguem compreender. Creio que foi este o objetivo de certo homem, que certa vez, há muitos anos atras caminhou entre nós e nos deixou grandes verdades em pequenas mensagens - parábolas.
O “estar” artista de Pugialli faz a gente nutar. Mesmo conhecendo o homem que “está” artista, nutamos e ficamos desorientados algumas vezes. Conhecer o “estar” artista, não é conhecer a sua arte. Dizer que entendemos sua arte, é perceber o não passageiro e pisgar-se da verdade mostrada nesta montagem.
Diante do que não entendemos, nos queixamos e reclamamos, por não querer enchergar.
De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados.
Os velhos já não estão mais às portas, os jovens já deixaram a sua música. O conhecimento para aqueles que o possuem, é uma fonte de vida, mas a instrução dos tolos é a sua ignorância. O caminho do homem é todo errado e estranho, porém a obra do homem puro é reta.
Se me pedissem para explicar um pouco mais sobre a arte de Paulo Roberto, o “estar” artista, eu simplesmente diria:
“Não fales ao ouvido do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras.”
(Siegmar)
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aberta ao público até 06/11/2011
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