''DO NOT ABANDON YOUR BEST FRIEND''

O CÃO É O ÚNICO QUE NÃO SE IMPORTA SE VOCÊ É RICO OU POBRE, BONITO OU FEIO. O CÃO É O ÚNICO QUE REALMENTE SENTE A TUA AUSÊNCIA E SE ALEGRA DE VERDADE COM O TEU RETORNO, PORTANTO, JAMAIS ABANDONE SEU MELHOR AMIGO.



UM RAIO DE LUZ

''UMA ANTIGA LENDA DIZ QUE QUANDO UM SER HUMANO ACOLHE E PROTEGE UM CÃO ATÉ O DIA DE SUA MORTE, UM RAIO DE LUZ, QUE NÃO PODEMOS ENXERGAR DESTE PLANO DA EXISTÊNCIA, ILUMINA O CAMINHO DESTE SER PARA SEMPRE!''





domingo, 9 de outubro de 2011

UM PRESENTE JOGADO NO LIXO

Certo dia, alguém nos deu um presente. Um presente feito com as próprias mãos.
Um presente que deveria ser infinito, durar para sempre.
Um presente tão belo, que algumas vezes fica difícil descrever o seu encanto.
Nos conta um livro, que este presente foi criado em sete dias, mas sabemos, que
foram milhões de anos, pois para este Ser que nos presenteou, um dia pode ser igual a um milhão de anos e um milhão de anos igual a um dia.
Cores e luz, águas e verdejantes florestas, terras férteis e campos. Montanhas cobertas de neve, prados floridos, cascatas e lagos, oceanos repletos de vida, todas as árvores frutíferas que podemos imaginar e até, as que ainda nem experimentamos, e milhões de espécies de animais para admirar e nos fazer companhia.
Mas acima de tudo, nos deu seu sopro de vida. Nos deu uma alma e um espirito, preparou a nossa casa e nos abençoou.

Incotáveis as maravilhas de sua criação. Os pássaros que nos encantam com seus cantos,
milhares de sons diferentes e mágicos. Milhares de cores e formas.
As montanhas, algumas quase impossível de se alcançar o topo.
Oceanos que parecem infinitos e transbordam de vida e beleza.
Flores, quantas flores e quantos perfumes. Aromas que nos fazem sonhar e nos transportam na imaginação.
Matas verdes, rios que nos abastecem e matam a nossa sede. Regam as nossas plantações e igualmente repletos de peixes para o nosso alimento.
Nada faltou, um mundo completo e abençoado. Um presente dado com amor para a criança mais amada e mais mimada. Todos nós!

Como um menino no alto de uma montanha, olho para tudo isso e quero agradecer ao bom Pai.
Mas um nó se forma em minha garganta, um grito quer sair. Uma pergunta se forma entre lágrimas e desespero:
Pai, por qual razão tudo está sendo destruído?
Como o ser humano se tornou tão indiferente para com este presente?
Me vem palavras à mente. Fragmentos de escritos de muitos anos atras. Palavras que falavam o que viria. Falavam sobre o tempo do homem e da terra. Falavam de um tempo para tudo. E então eu sei a resposta, chegou o tempo de destruir.

A destruição que parece estar sendo feita lentamente, em realidade, esta numa velocidade gritante e infreável.
Vivemos o tempo de destruir.
Somos como aquela criança mimada, que quer receber um presente novo e, quando finalmente o recebe, perde seu interesse e depois de destruir o novo brinquedo, o abandona pelos cantos da casa.
Depois de algum tempo, compreende o que fez e se arrepende, quer outro, e mesmo quando recebe, não é mais o mesmo. Algo perdeu o sentido, a razão e a graça.
Ao envelhecer, esta criança lembrará do brinquedo que um dia destruiu, amargará sobre seu ato, mas saberá que é tarde demais, aquele brinquedo se perdeu, jamais poderá ser novamente recuperado e consertado.
Sim, chegou o tempo do infreável destruir, da indiferença, da insatisfação e da ingratidão. Tudo precisa ser remodelado ao gosto do ser humano. A patética criação do homem se tornou mais interessante do que um mundo repleto de vida criado por Deus.

Aliás, tornou-se necessário destruir Deus da mesma forma.
Deus e suas formas de vida e natureza se tornaram insignificantes.
Bebes recém nascidos podem simplesmente ser indesejados e atirados ao lixo.
Florestas podem ser derrubadas, rios podem ser desviados e poluidos, oceanos podem ser
tornados imundos com petróleo, Campos e plantações podem ser envenenados com pesticidas.
Cascatas podem ser destruidas para dar lugar a grandes e monstruosas obras de engenharia.
Quem precisa de beleza e vida?
Animais podem ser dizimados, torturados, abandonados, servir para divertir idiotas que aplaudem ao ver quando são massacrados.
Este é o ser humano, assim se tornou e não há mais volta.
Poucos, poucos ainda conseguem ao menos gritar, se injuriar e fazem o que podem para salvar vidas e a natureza.
Mas são vozes que também estão desaparecendo. Entre lágrimas e silencio sabem que a batalha que travam esta sendo perdida.
Nosso tempo foi dado, o que foi feito deste tempo?
(Siegmar)

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