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''DO NOT ABANDON YOUR BEST FRIEND''
O CÃO É O ÚNICO QUE NÃO SE IMPORTA SE VOCÊ É RICO OU POBRE, BONITO OU FEIO. O CÃO É O ÚNICO QUE REALMENTE SENTE A TUA AUSÊNCIA E SE ALEGRA DE VERDADE COM O TEU RETORNO, PORTANTO, JAMAIS ABANDONE SEU MELHOR AMIGO.
UM RAIO DE LUZ
''UMA ANTIGA LENDA DIZ QUE QUANDO UM SER HUMANO ACOLHE E PROTEGE UM CÃO ATÉ O DIA DE SUA MORTE, UM RAIO DE LUZ, QUE NÃO PODEMOS ENXERGAR DESTE PLANO DA EXISTÊNCIA, ILUMINA O CAMINHO DESTE SER PARA SEMPRE!''
segunda-feira, 14 de junho de 2010
A VERDADE COMEÇA A APARECER LÁ FORA *** texto de Mary O'Grady no The Wall Street Journal de 14/06/2010
Lula's Dance With the Despots
A dança de Lula com os déspotas
The president of Brazil is preserving his country's unfortunate image as a resentful, Third-World ankle-biter. By MARY ANASTASIA O'GRADY.
It probably wasn't long after we all got kicked out of the garden that Brazil began dreaming about becoming a serious country and a player on the world stage. Now, just as it seemed like the eternal Brazilian dream was about to come true, President Lula da Silva is snatching defeat from the jaws of victory.
Brazil may be gaining some respect on the economic and monetary front but when it comes to geopolitical leadership, Mr. da Silva is working overtime to preserve the country's image as a resentful, Third-World ankle-biter.
The latest example of how Brazil is not yet ready for prime time in international circles came last week when it voted against sanctions on Iran at the United Nations Security Council. Turkey was Brazil's lone partner in this embarrassing exercise. But Turkey at least can blame the complexity of its Muslim roots. Lula is driving Brazil's reputation into the sand for his own political gratification.
Brazil defended its U.N. vote on the grounds that the "sanctions will most probably lead to the suffering of the people of Iran and will play into the hands of those, on all sides, that do not want dialogue to prevail." Unpack that statement and there's nothing inside. The sanctions are directed, not at civilians, but at Iranian nuclear and missile proliferation ambitions. As to "dialogue," it should be obvious by now that what Iranian President Mahmoud Ahmadinejad needs is a little less conversation.
If Brazil considered its vote a principled stand in defense of the righteous, it sure gave in fast. After making a stink about the sanctions, it quickly announced it would honor them. This suggests that it may have some appreciation for the diminishing returns of its lunatic foreign policies.
Lula's Worker's Party is hard left, but no one should mistake him for a committed bolshevik. He is merely a clever politician who came up from the streets and loves power and limousines. As Brazil's first Workers' Party president he has had to balance the useful things he has learned about markets and monetary restraint against the ideology of his base.
His answer to this quandary has been to use his foreign ministry—where a genetically left-leaning foreign service bureaucracy is headed by the notoriously anti-American, anticapitalist intellectual
Celso Amorim—to burnish his leftist credentials. With his friendship with the "nonaligned" providing a shield, he has been able to keep the collectivist ideologues out of the economy.
But Brazil's reputation as a leader among emerging economies has suffered greatly. To satisfy the left, Lula has been asked to defend and elevate its heroes, who are some of the most egregious human rights violators on the planet.
A review of his two-term presidency reveals a trend toward defending despots and dissing democrats. The repressive Iranian government is only the latest example. There is also Lula's unconditional support for Cuba's dictatorship and Venezuela's
Hugo Chávez. In February, Cuba allowed political dissident Orlando Zapata to starve to death the same week Lula arrived on the island slave plantation to hobnob with
the Castro brothers. When asked by the press about Zapata, Lula dismissed his death as one of many by hunger-strikers in history that the world ignored. He obviously never heard of the Irish militant Bobby Sands.
Lula also has stuck by Mr. Chávez as he has destroyed democratic institutions in his country and collaborated with the drug-trafficking Revolutionary Armed Forces of Colombia (FARC). A grown-up Brazil would have used its influence to lead a push back against this state-sponsored terrorism. But under Lula's political cost-benefit analysis, the victims of FARC violence don't count.
Hondurans have not fared any better during Lula's power trip. Brazil spent a good part of last year trying to force their country to reinstate deposed president Manuel Zelaya, even though he had been removed by the civilian government for violating the constitution. Brazil's actions, including harboring
Mr. Zelaya at the Brazilian Embassy for months, created immense economic hardship for Hondurans.
Last week U.S. Secretary of State Hillary Clinton called for letting Honduras back into the Organization of American States (OAS), noting that the country has held an election and returned to normalcy. Brazil objected. "Honduras's return to the OAS must be linked to specific means for ensuring re-democratization and the establishment of fundamental rights," Brazil's deputy foreign minister, Antonio de Aguiar Patriota said. Note to Brazil: Don't you mean Cuba?
Brazil will hold a presidential election in October and though Lula will leave office popular, the Workers' Party candidate is not guaranteed to ride his coattails. So he is now feeding red meat to the party base by holding hands with Mr. Ahmadinejad and voting against Uncle Sam.
Will it work? A lot will depend on whether those Brazilians who view him as squandering the nation's emerging prominence outnumber those backing his dance with the despots. As former Brazilian President Fernando Henrique Cardoso has warned, Lula's policy has Brazil "switching sides" but it's far from clear that Brazilians are in agreement.
ABAIXO A TRADUÇÃO DO TEXTO
Desde que fomos expulsos do Éden, o Brasil sonha tornar-se um país sério e um protagonista no cenário mundial. Agora, quando este sonho eterno estava se tornando uma realidade, Lula consegue fazer de uma vitória uma derrota ["is snatching defeat from the jaws of victory]. O Brasil pode estar ganhando algum respeito no front da economia e da política monetária, mas, quando se trata da liderança geopolítica, o presidente está fazendo um esforço adicional para preservar a imagem de um país ressentido, um cachorrinho ranheta do Terceiro Mundo [Third-World ankle-biter].
O mais recente exemplo de como o Brasil ainda não está pronto para figurar no horário nobre dos círculos internacionais se deu na semana passada, quando votou contra as sanções ao Irã no Conselho de Segurança da ONU. A Turquia foi a única parceira do Brasil neste constrangedor exercício. Mas a Turquia pode ao menos usar como desculpa suas raízes muçulmanas. Lula está levando a reputação do Brasil para o brejo [no Brasil, a gente diz assim; Mary prefere "areia"] só para a sua satisfação política pessoal.
O Brasil defendeu seu voto argumentando que “as sanções muito provavelmente levarão sofrimento ao povo do Irã e conduzirão o processo às mãos daqueles que, dos dois lados [da disputa], não querem que o diálogo prevaleça. É um argumento sem nada dentro. As sanções não têm como alvo os civis, mas as ambições nucleares do Irã e seu programa de mísseis. Quanto ao diálogo, é óbvio que, agora, o presidente Mahmoud Ahmadinejad precisa é de um pouco menos de conversa.
Se o Brasil considerou seu voto uma posição de princípio em defesa do que considera justo, é certo que mudou depressa. Depois de ter feito estardalhaço com as sanções, rapidamente anunciou que vai honrá-las. Isso sugere que pode ter avaliado a possibilidade de sair aos poucos de sua política externa lunática.
O Partido dos Trabalhadores de Lula é de esquerda, mas NÃO se deve confundi-lo [Lula] com um aplicado bolchevique. Ele é simplesmente um político esperto, que veio do povo ["das ruas", no texto de Mary] e ama o poder e o luxo [ela escolhe a metáfora "limousines"; no Brasil, só usadas pelas noivas...]. Como primeiro presidente brasileiro do Partido dos Trabalhadores, ele teve de equilibrar as coisas úteis que aprendeu sobre os mercados e as restrições monetárias com a ideologia de sua base de apoio.
Sua resposta para esse dilema tem sido usar a Ministério das Relações Exteriores — onde uma burocracia geneticamente tendente à esquerda é conduzida por Celso Amorim, um intelectual notoriamente antiamericano e anticapitalista — para lustrar suas credenciais esquerdistas. Essa amizade com os “não-alinhados” tem servido de justificativa para manter os ideólogos coletivistas fora da economia.
Mas a reputação do Brasil como um líder das economias emergentes sofreu enormemente. Para satisfazer a esquerda, Lula tem sido chamado a defender e exaltar os seus [da esquerda] heróis, que são alguns dos mais notórios violadores dos direitos humanos do planeta.
Uma análise de seus dois mandatos revela uma tendência para defender déspotas e desprezar democratas. O repressivo governo do Irã é apenas o caso mais recente. Há também o apoio incondicional de Lula à ditadura de Cuba e à Venezuela de Hugo Chávez. Em fevereiro, Cuba permitiu que o dissidente político Orlando Zapata morresse de fome, na mesma semana em que Lula chegou à ilha de escravos para puxar o saco dos irmãos Castro. Quando indagado pela imprensa sobre Zapata, Lula desqualificou sua morte como maius uma das muitas greves de fome que o mundo ignorou. Ele certamente nunca ouviu falar do militante irlandês Bobby Sands.
Lula também ficou ao lado de Hugo Chávez quando este destruiu as instituições democráticas em seu país e colaborou com o tráfico de drogas das Farc. Um Brasil maduro teria usado sua influência para fazer recuar o terrorismo de estado. Porém, na política de custo-benefício de Lula, as vítimas das Farc não contam.
Honduras não teve melhor sorte na era Lula. O Brasil passou boa parte do ano passado tentando forçar aquele país a reempossar o deposto presidente Manuel Zelaua, apear de ele ele ter sido removido do poder pelos civis por ter violado a Constituição. As ações brasileiras, incluindo o abrigo a Zelaya na embaixada brasileira por meses, criou imensas dificuldades econômicas para os hondurenhos.
Na semana passada, Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA, conclamou à volta de Honduras à Organização dos Estados Americanos (OEA), observando que o país realizou eleições e voltou à normalidade. O Brasil objetou. “A volta de Honduras à OEA tem de estar ligada a questões como democratização e restabelecimento de direitos fundamentais”, disse Antonio de Aguiar Patriota, braço-direito do ministro das Relações Exteriores. Uma questão ao Brasil: estaria ele se referindo a Cuba?
O Brasil vai realizar eleições presidenciais em outubro, e, apesar da popularidade com que Lula vai deixar o poder, não é garantido que a candidata do Partido dos Trabalhadores vá sucedê-lo. Então Lula está oferecendo sangue [red meat] à base partidária ao pegar na mão de Arhmadinejad e votar contra o Tio Sam.
Vai funcionar? Em grande parte vai depender se os que o vêem como aquele que levou o Brasil a desperdiçar uma grande chance estarão em maior número do que os que apóiam a sua dança com os déspotas. Como advertiu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a política de Lula leva o Brasil a ficar mudando de lado, mas não está claro se os brasileiros estão de acordo.
(TRADUÇÃO DE GRACIALAVIDA)
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