''DO NOT ABANDON YOUR BEST FRIEND''

O CÃO É O ÚNICO QUE NÃO SE IMPORTA SE VOCÊ É RICO OU POBRE, BONITO OU FEIO. O CÃO É O ÚNICO QUE REALMENTE SENTE A TUA AUSÊNCIA E SE ALEGRA DE VERDADE COM O TEU RETORNO, PORTANTO, JAMAIS ABANDONE SEU MELHOR AMIGO.



UM RAIO DE LUZ

''UMA ANTIGA LENDA DIZ QUE QUANDO UM SER HUMANO ACOLHE E PROTEGE UM CÃO ATÉ O DIA DE SUA MORTE, UM RAIO DE LUZ, QUE NÃO PODEMOS ENXERGAR DESTE PLANO DA EXISTÊNCIA, ILUMINA O CAMINHO DESTE SER PARA SEMPRE!''





quinta-feira, 7 de julho de 2011

PARA A CRIANÇA QUE EXISTE DENTRO DE NÓS

Wilhelm Grimm, um dos irmãos Grimm, que nos fizeram sonhar com seus contos de fadas, escreveu este conto numa carta para uma criança. Uma pequena menina chamada Mili.
Ele ficou desconhecido por muitos anos, até finalmente ser publicado. Poucos devem conhecer este belo conto, pois creio não ter sido até hoje traduzido para o portugues. Maurice Sendak fez belas ilustrações para o pequeno conto e dedicou o livro para sua irmã Natalie.
Eu fiz a tradução para o portugues e quero dedicar esta postagem, para toda a criança que existe dentro de cada um de nós. A criança que nunca deveríamos deixar morrer, ao menos, não antes do completo desabrochar do botão de rosa.
Eis a carta...

QUERIDA MILI,

com certeza você ja deve ter vagueado por um campo, ou prado verde, recortado por um pequeno riacho. E deve ter jogado uma flor no riacho, uma flor azul, talvez vermelha, e ficou observando ela se afastar e ser levada pela correnteza, até onde teus olhos permitiram.
Veja, silenciosamente ela prosseguiu seu caminho, sendo levada pelas pequenas ondas, sempre mais distante, o dia inteiro, e também durante a noite, onde a lua, ou pequenas estrelas a iluminavam.
Ela não precisava de muita luz, sabia o seu caminho, não tinha como evitar.
Depois de tres dias, sem descanso e seguindo seu caminho, veio ao seu encontro outra flor. Vinda de outro riacho, no qual, outra criança como você, a atirou no exato momento em que você jogou a sua em seu riacho.
E as duas flores se beijaram e seguiram juntas seu caminho, e ficaram juntas, até ambas afundarem para sempre.

Talvez você também já tenha visto um pequeno pássaro sobrevoar a montanha ao entardecer. Talvez você tenha imaginado que ele estava indo dormir; mas não, um outro pássaro surgiu de outra montanha ao seu encontro.
E quando tudo estava escuro na terra, os dois se encontraram no ultimo raio de sol, e a lua brilhou sobre suas reluzentes penas, e eles voaram brincando e conversando muito, sobre coisas que não podemos escutar aqui embaixo.
Viu, assim os riachos, as flores e os pássaros se juntam. mas as pessoas não se juntam desta maneira.
Grandes montanhas e rios, florestas e campos, muitas cidades e vilas estão entre elas.
Ficam paradas,voar e nadar,como os pássaros e as flores, as pessoas não conseguem.
Mas o coração das pessoas não se preocupa com os obstáculos entre eles.
Assim, meu coração chega agora até você, e mesmo que meus olhos nunca tenham te visto, mesmo assim, meu coração já te ama e acredita estar ao teu lado, sentado ao teu lado e você diz:
"Agora me conta alguma coisa,"
"Sim, querida Mili," ele responde,
"apenas escute."

Era uma vez uma pobre viúva que morava bem no final de um pequeno vilarejo. Ela possuia apenas uma humilde casinha e um pequeno jardim.
Tinha apenas uma filha, a qual amava muito, seus outros filhos haviam falecido.
A pequena menina era uma criança muito religiosa e educada. Seguia as recomendações e rezava de noite, ao ir dormir, e de manhã, ao acordar.
E tudo o que fazia, dava certo, quando plantava algo no pequeno jardim, como violetas ou um pé de alecrim, tudo crescia visivelmente.
E quando corria perigo, sempre era salva, tanto que a mãe pensava:
“Com certeza minha filha tem um anjinho da guarda, que a acompanha em todos os lugares, mesmo que eu não possa vê-lo.”

Mas quis Deus, que esta vida feliz que as duas tinham, não demorasse mais tempo. Pois aconteceu que uma grande guerra tomou conta de todo o
reino.
Num dia muito bonito, a mãe estava sentada no jardim com a menina, quando observou fumaça se erguendo à distância e logo em seguida, podia se ouvir
o barulho dos tiros de canhão ecoando pelos céus. E de todos os lados se ouvia barulho e gritos pelo ar.
“Grande Deus”, diz a mãe, “ que tempos difícieis estão chegando, querida filha, como eu poderei te proteger destas tropas selvagens!”

E em meio ao grande medo, ela teve a idéia de enviar a menina para a floresta, pois lá nenhum inimigo a poderia ameaçar.
“Venha”, disse a mãe para a filha, enquanto colocava na bolsa um pedaço de bolo, que havia sobrado do domingo.
“Venha, vou te levar para a floresta,
siga sempre em frente, até você estar segura.
Lá, espere tres dias e então volte para casa, o bom Deus te mostrará o caminho.”
Ela a levou até a entrada da floresta, a beijou e se despediu.

Voce pode imaginar como ela se sentiu, quando ficou completamente sózinha.
Começou a entrar sempre mais e mais na floresta. O vento balançava as copas dos pinheiros. Algumas vezes os espinhos prendiam seu vestido,
e ela imaginava que eram os dentes dos animais selvagens que o queriam rasgar. Pica paus, gralhas e outras criaturas gritavam e em todos os passos,
pontudas pedras lhe feriam os pézinhos. Ela estava tão angustiada, e quanto mais andava, mais pesado ficava seu pequeno coração.
Repentinamente também o céu começou a escurecer, o azul desapareceu e logo um forte vendaval começou a quebrar os galhos das árvores.
Ah, o medo do seu pequeno coração era enorme, que ela não conseguia continuar e precisou se sentar. Então falou para si mesmo:
"Ah, bom Deus, ajude tua criança a prosseguir!"

E assim que ela isso pensou, sentiu-se mais leve e começou a chorar. Ao mesmo tempo, também começou a chover, e ela então consolada falou:
"Deus e meu coração estão chorando juntos!"
Ficou sentada ali, até a chuva passar, e ao se levantar e olhar para o céu, pequenas nuvens, como flocos de algodão, passavam pelo céu vermelho do entardecer;
e ela então pensou:
"Deus alimenta suas ovelhas com rosas, porque haveria de me esquecer!"
E bem quieta seguiu adiante. E acredito, que foi o seu anjinho da guarda invisível que a guiou pelos penhascos e rochas do caminho, senão, como ela teria conseguido
passar sozinha?
Talvez o anjinho também tenha se transformado numa pombinha branca, que voava sobre a criança e lhe mostrava o caminho.


Ao anoitecer, ela chegou a um pequeno prado. Lá não haviam mais espinhos nem pedras pontudas, mas sim, grama e musgo, que fazia bem aos seus pézinhos.
E as estrelas foram surgindo, e quando a pequena as viu, exclamou:
"Como brilham os pregos na grande porta do céu, que grande alegria será, quando o bom Deus um dia a destrancar."
Neste meio tempo, foi como se uma estrela tivesse caído do céu, e quanto mais a pequena se aproximava, maior ficava a luz, e finalmente ela chegou a uma pequena
casa e viu, que a luz da janela, iluminava para ela.

Ela bateu na porta, e alguém a convidou a entrar. Ao entrar, viu um velho homem, que gentilmente falou:
"Boa noite, querida criança, você está í? Faz tempo que espero por você."
Ele possuia uma longa barba, branca como a neve, que chegava até o chão, e parecia honrado e simpático.
"Sente-se querida criança", disse ele,
"você deve estar cansada, sente-se na cadeirinha perto do fogo e se aqueça."
E assim que ela se aqueceu, ele falou:
"Você deve estar com fome e com sede, vou buscar água fresca para você beber, mas para comer, tenho apenas um par de raizes,
da forma como elas crescem na floresta; estas, você precisa cozinhar para você mesma!"
Então a criança pegou as raízes, as limpou as colocou para cozinhar e pegou um pedaço do bolo que havia trazido, pois seria um bom
acompanhamento para a sopa.
Quando a comida ficou pronta, o velho homem falou:
"Eu estou com fome, me dê um pouquinho disto."
A boa criança lhe deu mais do que tinha, e se satisfez com o que sobrou.

Após a janta o velho falou:
"Agora você deve estar com sono, eu tenho apenas uma cama, deite-se nela."
"Ah não", respondeu a criança,
"para mim palha no chão é o suficiente."
Mas o velhinho a pegou nos braços, a deitou na cama e a cobriu, e após fazer a sua oração, a pequena adormeceu.
Ao abrir os olhos na manhã seguinte, o velhinho estava sentado ao lado da cama, e o sol raiava pela janela.
"Querida criança", disse ele, "levante e vá lá fora no campo para o teu trabalho, você precisa procurar raízes e cheiro verde, para termos mantimentos."

Feliz, a criança saiu e escutou muitos pássaros a cantar, como nunca antes havia escutado, e havia flores, grandes e lindas, como nunca antes
tinha visto em sua vida..
Mas você deve estar querendo saber, quem era o velhinho de barba branca na cabana?
Era São José, aquele que aqui na terra, ja havia cuidado do menino Jesus;
ele cuidou da pequena e crente criança, e já sabia que ela viria até ele.
E porque não queria que ela ficasse entediada, ele a mandou sair para trabalhar.

Repentinamente, enquanto a pequena andava pelos campos e sob as árvores, surgiu uma outra criança, que a pegou pela mão e lhe
mostrou onde encontrar boas raízes, a ajudou a as desenterrar.
Quando colheram o suficiente, brincaram e lhe trouxe flores, era muito querida e solidária.
Ela tinha cachinhos loiros e usava um lindo vestidinho púrpura, ela era muito parecida com a pobre criança, mas era ainda mais linda, tinha olhos grandes e claros;
eu sempre vou acreditar, que ela era o pequeno anjo da guarda, que neste lugar, para ela se materializou.
Das raízes e especiarias a pequena cozinhou outra sopa e colocou mais dois pedaços do bolo, e mais uma vez, São José almoçou com ela.


No terceiro dia não foi diferente. Assim que a pequena saia, a outra criança se juntava a ela.
E elas viviam a felicidade e a brincavam juntas, e não havia tédio. O céu sempre era azul e sem nuvens.
Quando no terceiro dia a pequena criança ofereceu seu ultimo pedaço de bolo e o velhinho mais uma vez comeu com ela, ele disse:
"Querida criança, agora você precisa voltar para a sua mãe, o tempo acabou." -
"Sim", respondeu ela,
" irei voltar para a minha mãe, mas gostaria de voltar em breve e estar novamente com você."
Então São José lhe entregou um botão de rosa e falou:
"Fique tranquila, quando este botão de rosa desabrochar, você novamente estará comigo."

Diante da porta estava a outra criança,que a pegou pela mão e disse:
"Vou te mostrar um caminho mais curto, para que logo você chegue até a tua mãe, mas mesmo assim será penoso e dolorido.
Foram juntas, e o pequeno anjo da guarda a guiava e a ajudava por onde não conseguia seguir adiante.
Mas logo a criança ficou tão cansada, que não podia seguir mais adiante.
"Ah, como seria bom se eu tivesse um refresco, para não morrer de fome e de sede, antes de rever a minha mãe."
Então o pequeno anjo arrancou uma flor branca, que aqui chamamos de copo de leite, e tem mesmo o formato de um copo; e dentro
havia algumas gotas de um delicioso suco, que a deixou fortalecida e saciou a sua sede. E desde então, o copo de leite recebeu um talo amarelo dentro dele como recompensa.

No final da floresta, o anjinho lhe mostrou uma pequena vila e disse:
"Lá você irá reencontrar a tua mãe, ela está sentada diante da porta, pensando em você, vá, agora você não poderá mais me ver."
A criança foi para a vila, que lhe pareceu maravilhosa, mas um pouco estranha.
Havia outras casas entre as conhecidas, ás árvores haviam crescido, e também não havia sinais de destruição dos inimigos.
Tudo estava em paz, os milharais balançavam suavemente com a brisa, os campos estavam verdes e as árvores estavam repletas de frutas.
Mas logo reconheceu a pequena casa de sua mãe, e ao se aproximar, percebeu que num banquinho diante da porta, estava sentada uma velha senhora,
que se aquecia com os ultimos raios de sol que iluminavam sobre a floresta.

Neste momento, a mamãezinha ergueu o rosto, e ao ver a criança, chamou-a com alegre espanto:
"Ah querida criança, então Deus atendeu meu ultimo pedido, e eu mais uma vez posso ver você antes de morrer!"
E a abraçoiu e beijou, apertando-a contra o seu coração.
Então a pequena soube que passou 30 anos na floresta com São José, e foi como se tivesse sido apenas por tres dias.
E toda as dificuldades e medo da longa guerra, por qual sua mãe passou, haviam ficado distantes dela, e ela teve uma vida
tão feliz, que os trinta anos pareciam ter passado num piscar de olhos.
A mãe pensava que ela tivesse sido devorada pelos animais selvagens da floresta, mas no fundo do coração, desejava ardentemente
rever a filha, nem que fosse por alguns momentos, da mesma maneira como a viu pela ultima vez, quando a enviou para a floresta.
E ao ver, lá estava a criança, com o mesmo vestidinho.

Ficaram sentadas juntas em grande alegria e depois foram juntas para a cama dormir.
Na manhã seguinte os vizinhos as encontraram dormindo para sempre.
Adormeceram juntas muito felizes em completa paz, e entre elas , estava a rosa que a menina recebeu
de São José, completamente desabrochada.
(FIM)

(Tradução - Siegmar)

São incontáveis os contos de fada escritos pelos irmãos Grimm. Todos nós crescemos com a fantasia de Branca de Neve, Rapunzel,
A bela adormecida, Chapéuzinho Vermelho e tantas outras histórias, que nos foram contadas antes de dormir. Histórias que enriqueceram a nossa
imaginação. Nos transportavam pelo imaginário mundo mágico de fadas de feiticeiras.
Este conto em particular, escrito para uma criança chamada Mili, difere um pouco da fantasia escrita pelos irmãos Grimm,
mas a sua magia, seu encanto esta presente, e mais uma vez, nos faz chorar e sonhar.
(Siegmar)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

CIRCULANDO PELA LINDA CURITIBA

Estou a trabalho. Indo comprar duas passagens para um passeio de trem para dois visitantes que vieram da alemanha.
Bom motivo para algumas fotos da nossa cidade.
Esta é a velha rua Visconde de Guarapuava, sempre agitada. É final da tarde, são quase cinco horas, aos poucos esta chegando a hora do rush. Curitiba tem muitos encantos e surpresas.

Nossa estação Ferroviária.
Um passeio de trem sempre é sempre algo unico. A paisagem é encantadora e a ferrovia é cheia de tuneis e belas vistas.
Deixar de fazer este passeio, é não saber o que está se perdendo. Nada de trem bala, apenas uma daquelas locomotivas à diesel, arrastando vagões entre as curvas da montanha.

Os trens tem algo especial, encantam, são uma fantasia.
O lento sacudir, o barulho da locomotiva, os apitos, enfim, magia pura.
Faz a gente sonhar, com lugares além da imaginação. Lugares como as imagens da pequena maquete que enfeita a estação.

Uma cidade imaginária, representando um pouco a nossa cidade, mas apenas em algumas construções. Bom se fosse assim. Mas nossa imaginação se perde entre os trilhos da pequena maquete.
Curvas, tuneis, pontes, trens em movimento transportando cargas e pessoas imaginárias.
Fantasia e realidade se encontram, lado a lado,nos fazem sonhar.

Consigo me imaginar subindo os degraus para alcançar a pequena igreja. Entro, rezo e admiro o imaginário.
Ao longe, um trem se aproxima, em alguns instantes irá passar pela pequena ponte.
Quisera eu estar nele, sem paradas, apenas seguir em frente, olhando e registrando em minha mente cada detalhe que me fosse permitido.
Mas é hora de acordar e seguir em frente, o trabalho não permite longos devaneios.
Somos escravos do relógio e da responsabilidade. Infelizmente!

Esta é a outra parte da nossa estação Ferroviária. Chegadas e partidas, voltas e adeus até nunca mais. Lágrimas e sorrisos, de tristeza e alegrias de reencontros.
Fatos diários, entre as partidas e chegadas. De alguma forma, esta parte da estação é mais triste do que a outra, a dos trens, aqui, algumas distâncias separam demais, pessoas, vidas e pensamentos. Esta parte tras lembranças, alguma alegres, outras nem tanto.

Onibus chegam de todas as cidades do estado e de todos os Estados do país. Horas inimagináveis dentro de um deles. Nunca sabendo ao certo, o que o novo destino trará. Algumas vezes, deixando preocupações, com o que ficou na distância,mesmo que apenas por alguns dias.
Claro que alguns deles,levam a passeios, para praias e campos, momentos de algria e descanços merecidos. O ir e vir quase infinito, que de alguma forma, nos prepara para a nossa partida final.

O velho Mercado Municipal. Para mim,um marco. Foi o primeiro lugar que conheci, ao vir pela primeira vez para Curitiba.
Eu era criança, seis ou sete anos. Me lembro, que meu pai me comprou neste lugar, um pequeno carrinho de plástico, impossível esquecer.
Atualmente esta sendo todo reformado e modernizado, mas continua com o seu encanto de sempre. Cheio de surpresas e bons lugares para um lanche.

Um milhão de frutas diferentes, tudo o que se pode comer e imaginar. Compotas, nozes, bebidas, verduras, enfim, tudo.
Me faz pensar, como pode existir fome neste mundo? Com tanto o que ele tem a oferecer?
Vejo os preços,alguns bem acima do meu poder aquisitivo, mas aqui e alí, chego até a me dar algum prazer. A vida é curta! Sei que nem sempre será assim, um dia, diante da maldade e indiferença do homem, em relação a este pequeno planeta, um dia, todas estas
prateleiras estarão vazias, restarão apenas lembranças e imagens como esta.

Mas preciso voltar ao trabalho.
Mais uma paradinha e, eis aí a nossa rua 7 de Setembro. Conhecida e longa.
Curitiba é uma bela cidade para se viver, sempre foi.
Claro que cresce mais do que deveria, tem problemas e poucas soluções, mas ainda não se pode reclamar, se comparada com outras grandes cidades.
Construções novas em todos os cantos, indicam que em breve, aí sim, os grandes problemas irão começar.

Ultima imagem do dia, o começo da descida da velha rua da primeira foto e a rua do Herval.
Isto é apenas mais um pouco da minha bela cidade. Uma cidade de todas as raças e religiões. Uma cidade com as quatro estações do ano no mesmo dia. Uma cidade antiga e moderna. Feliz e recheada de boas pessoas. Nem sempre muito simpáticas, como cariocas e catarinenses, mas boas pessoas que a todos recebem bem!
(Siegmar)

terça-feira, 5 de julho de 2011

UMA PRECE PARA 200 AMIGOS E IRMÃOS


Arlo Guthie canta esta bela e triste canção, escrita por seu pai. Uma canção atual, que dedico aos 200 amigos e irmãos que hoje morreram e são chamados apenas de migrantes e refugiados, num mundo onde a indiferença tomou conta, onde vidas humanas, pouco ou nada mais representam.

„Deportados ( Acidente aereo em Los Gatos)“ é uma canção de protesto escrita por Woody Guthrie, detalhando um acidente aereo em janeiro de 1948.

Guthrie se inspirou no tratamento racista dado às vitimas deste acidente, antes e depois. 28 imigrantes, trabalhadores rurais estavam sendo deportados para o México, quando ocorreu o acidente.

Os jornais da época se referiam a estas pessoas, como sendo elas, apenas deportados.
Não foram seres humanos que morreram, foram apenas alguns deportados.

Isso foi em 1948. Nada mudou desde então. Nos últimos meses, mais de 400 pessoas morreram em naufrágios, fugindo de suas terras.
Hoje mesmo, 200 faleceram no Sudão. Mas continuam sendo apenas chamadas de refugiados e migrantes. Seus nomes? A quem importa?
Triste viver num mundo onde ninguém mais se preocupa, muito menos sente a morte de inocentes e desesperados.

Se Woody Guthrie ainda estivesse vivo, certamente faria outra canção. Não sei escrever canções, mas o faria se soubesse.
Mas deixo aqui uma pequena oração por estes amigos e irmãos de nomes desconhecidos.

Enquanto escrevo estas palavras,
lágrimas me rolam pela face.
Não sei e nunca saberei os seus nomes, mas os chamarei
de Marias, Pedros e Betos.
Nunca saberei dos seus sonhos e esperanças,
mas sei que tinham pais, amigos, filhos e irmãos,
laços de famílias, alegria e tristezas.
Sei que vocês sabiam sorrir e chorar, cantar e orar.

"Meu bom Deus, receba estes amigos e irmãos em teus braços.
Que seus sonhos e esperanças se tornem reais em tua terra prometida.
Transforme em sorrisos eternos suas lágrimas de desespero e medo,
deixe cair sobre eles o Teu semblante e lhes dê a eterna vida e paz." Amém


Aos meus duzentos amigos e irmãos. Que cada pessoa que olhar esta postagem,
leia a oração e também a dedique para vocês.
NUNCA OS VI, NUNCA OS CONHECI, MAS SEMPRE OS AMAREI!
(Siegmar)

TEMPESTADE SEM PRECEDENTES

Uma tempestade sem precedentes se aproxima. Basta ler nas entrelinhas.
Apenas quem não quer ver, não percebe. Em breve,muito em breve, o que hoje é comprado, amanhã será simplesmente lixo.
Ouçam e olhem, percebam e comecem a rezar.
Prestem atenção nas grandes fusões.
Prestem atenção nas "boas intenções".
Prestem atenção no mar eterno.
Muitos irão procurar a morte, mas nem a ela encontrarão.
2012 bate às portas, a mudança virá e não será para melhor.
O abominável da desolação já esta no meio de todos.
Reflitam, apenas reflitam e leiam as entrelinhas.
Não estou falando de cataclismas, estou falando de um grande colapso.
Havera choro e ranger de dentes, onde hoje existem apenas sorrisos e indiferença.
Eu sei, eu vi, eu estive lá!
(Siegmar)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

ENQUANTO ISSO, NO PAÍS DA CORRUPÇÃO DE DILMA ROUSSEFF....

Mais falcatruas vieram as claras. Mais lama no chiqueiro de Dilma. Mais imundice no santuário dos ladrões. A mim, não surpreendem.
Lógico que, nem Dilma nem o seu ministro sabiam de algo, HEHEHEHEHE, HAHAHAHA,
ELES NUNCA SABEM DE NADA...,HIHIHIHI, HOHOHOHO, HUHUHUHU!
Ministério dos Transportes, este sim soube "transportar dinheiro".
Qual é, não escapa um ministério. E a corja empossada tem ficha suja e não é de agora,
basta vereficar o passado e descobriremos que todos, TODOS, já andaram chafurdando e enriquecendo com dinheiro público.
Ora, se nem a Casa Civil escapou, se teve ministrinho que caiu duas vezes, o que dizer então de sua santidade Dilma?
Mas ninguém se preocupe, a impunidade prevalece sempre. Se existe algo, que essa corja de safados petistas realmente conseguiram fazer e muito bem, foi transformar a nossa JUSTIÇA na mais imoral e emporcalhada do planeta!

No Brasil existe um velho ditado: "LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO, TEM MIL ANOS DE PERDÃO!". Assim, todos estão perdoados e se perdoam mutuamente.
(Siegmar)

domingo, 3 de julho de 2011

AINDA HAVERÁ UM AMANHÃ, COM CRIANÇAS E PASTOS VERDEJANTES?

Joan baez escreveu o pequeno texto abaixo, há muitos anos atras. Tempos da guerra fria, eram tempos de medo e desconfiança. Tempos de preconceitos e de ódios.
Mas hoje, quase cinquenta anos depois, ele esta mais atual do que nunca. Falando a verdade, o texto parece ter sido escrito para os dias de hoje. Poderíamos ainda incluir outra ameaça, a destruição do meio ambiente e a grande indiferença humana.
Os dias que Joan descreve, dias de ódio e medo, são quase insignificantes, se comparados com os dias atuais. Onde predomina o ódio, predomina a insegurança e a violencia, e onde o descaso com a natureza, fauna e flora, não tem mais limites. Hoje são os ecologistas, os poucos que se preocupam, que são vistos como antipatrióticos e idealistas.
O que ainda nos aguarda, não pode ser descrito em palavras.






Livro de História

Talvez haja outro século para ser vivido... crianças e pastos verdejantes, insetos de verão e pessoas na melhor idade... que a terra não seja apenas um planeta consumido pelo fogo flutuando pelo universo como coadjuvante, esquecido como se fosse um satélite com suas crateras. Se Deus por sua inesperada graça, e uma corrente de milagres, com uma nova mentalidade e um tremendo esforço, aí sim, nós sobreviveremos à era nuclear e 1967 será apenas uma página de um futuro livro didático de história, e esta página talvez seja semelhante a isto:
“Na metade do século vinte o homem atingiu o limite de sua insanidade. Eles eram divididos em primitivas nações, cada estado permitia assassinatos regulamentados como modo de lidar com as diferenças internacionais. Desta forma entre 1914 e 1960, mais de 150 milhões de pessoas morreram como resultado de guerras e revoltas. Algumas das nações mais poderosas chegavam a gastar 83 por cento do orçamento anual fabricando armamentos pesados que se fossem utilizados as conseqüências seriam desastrosas pelo alto grau de destruição. E, além disso, o fato que a violência destruiu a vontade de que os homens tanto ansiavam – paz, liberdade (que é o mesmo que “paz e amor”), uma irmandade, etc., mas o homem continua aderir firmemente à violência... Quando o conceito da não-violência foi primeiramente apresentado, naturalmente, incompreendida e rejeitada por muitos anos seus opositores consideraram insignificante, assim como, antipatriótica, idealística, desagradável ou somente uma loucura evidente...”

© 1966, 1968 by Joan Baez, Daybreak, Dial Press New York, 1969.
(Traduzido por Rogério Luis Schlindwein)

sábado, 2 de julho de 2011

INIMIGOS NUMA ESTRADA DESERTA

Sonhar nos leva por caminhos estranhos. Nos expõe a enigmas nem sempre decifráveis. Este sonho em particular me apresentou tres forças diferentes. A principio não compreendi, mas vozes sussuradas me contaram.
Os cães, são o poder, o mais forte. Os gatos representam o invísivel, o silencioso, cujos passos não se pode ouvir. Rebeldes, mas de alguma forma, defendem e também protegem.
Os ratos, são as pessoas, os mais fracos dos tres, mas possuem a habilidade de causar grandes estragos.
O que vemos, é um confronto, o que a imagem representa, é uma data, dia, mes e ano.
O que exatamente significa, não sei responder, apenas imaginar.
Quem tem entendimento, que procure as respostas.
São elas: quando,onde e como?
(Siegmar)

AQUELE QUE NÃO ACREDITA QUE A HISTÓRIA SE REPETE, É NADA MAIS DO QUE UM TOLO! "PRINCÍPIO GULAG"

Só não vê, quem não quer. Só não percebe, quem é indiferente!
A história sempre se repete. Os interesses em manter uma população cega, surda e burra são enormes. E estão conseguindo com exito total.
Estamos caminhando para o nosso próprio GULAG, tão bem descrito no artigo da sociológa Maria Lucia Victor Barbosa, postado logo abaixo.
Talvez algumas pessoas nem saibam mais o que a palavra GULAG significa.Algumas, nunca ouviram falar. Mas os adoradores de Stalin e Hitler, estes, com certeza sabem. Os judeus também devem saber, afinal, é algo que nunca se esquece.

As pessoas da foto ao lado não concordavam com a injustiça, a corrupção, a imoralidade, mas o governo do "grande porco" Stalin, Deus de Lula e da corja petista, achou a melhor solução.
Assim, melhor não ser franco e honesto com mais ninguém. Concordar com toda a imoralidade e imundice já instituida como normal e calar a boca. Quem sabe, um dia este povo acorde novamente e perceba a podridão que permitiram se instalar em nosso país. Queira Deus apenas, que não acordem num GULAG!
(Siegmar)

“PRINCÍPIO GULAG”
Maria Lucia Victor Barbosa
02/07/2011
O Brasil está vivendo uma verdadeira septicemia corruptiva, uma infecção moral generalizada, cujo maior fomentador tem sido o ex-presidente Lula da Silva.
Ao patrocinar a corrupção política dizendo sempre que nada sabe, nada viu; ao institucionalizar a prática de comprar parlamentares que foi apelidada de “mensalão”; ao abençoar companheiros aloprados; ao pregar que “se todo mundo faz nós também podemos fazer”; ao proteger o assassino Cesare Battisti rompendo tratado internacional ou acolher bandidos das Farc, ele sinalizou que tudo pode ser praticado impunemente. Acrescente-se que no momento a impunidade foi reforçada pela última invenção jurídica, segundo a qual, praticamente ninguém vai preso e quem está preso vai ser solto.
Lula da Silva, é claro, não inventou a corrupção brasileira, mas a elevou a um grau assustadoramente alto. Hoje, só não rouba quem é honesto por princípio, por berço, por caráter. Porque as oportunidades estão escancaradas para quem quiser e, detalhe, sem riscos.

O ex-presidente, que aparece ostensivamente quando sua afilhada política fraqueja e vacila, o que tem sido uma constante, indicou os principais ministros do atual mandato, companheiros que já o haviam servido. Entre eles, o reincidente Antonio Palocci, querido do mercado, mas famoso, entre outros casos, pela quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo o que no governo Lula ensejou sua queda. Como pessoas dificilmente mudam, Palocci despencou novamente envolvido numa cadeia de ilegalidades que foram fartamente noticiadas e documentadas pela imprensa. Como aconteceu com Lula da Silva, para que Rousseff não fosse atingida, Palocci bateu em retirada. Isto se deu de forma triunfal, em auditório estrategicamente lotado com sabujos palacianos que aplaudiram Palocci delirantemente.
Escândalos, que durante os dois mandatos de Lula da Silva explodiram em escala nunca vista continuam atingindo altas autoridades, que seguem impávidas no país onde tudo é permitido. Se a pessoa é “amiga do rei”, pode ficar sossegada.

Esse, por exemplo, é o caso do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que se veio à televisão execrar os bombeiros aos quais paga salário de R$ 950,00, chamando-os de vândalos e delinquentes, não apareceu para explicar suas nebulosas ligações com a iniciativa particular. As “zelite”, como diz Lula da Silva, o que significa na língua “petê” os “malditos capitalistas” que sustentam campanhas milionárias, inclusive, as presidenciais, tendo depois sua “justa” paga em bilhões através de favorecimentos públicos.
Junte-se ao espetáculo da avassaladora corrupção, o do cinismo extremo. Recentemente isso pode ser ilustrado pela performance do ministro Aloísio Mercadante que, acuado pelo fogo amigo, negou ter chefiado o “Dossiê dos Aloprados”, sórdida montagem de dados falsos que visava derrubar a candidatura do tucano José Serra ao governo de São Paulo. Aliás, desse tipo de dossiê o PT entende.

No país onde existe licença para roubar e para matar; que direitos humanos são apenas para bandidos; que é claro o objetivo de manter as novas gerações na ignorância ensinando que o certo é o errado, que 10 – 7 = 4; que a sociedade se encontra moralmente corrompida não sabendo mais distinguir entre o certo e o errado; outro enorme malefício, pouco notado, é inoculado pelos “intelectuais orgânicos” petistas. Vou chamá-lo de “princípio gulag”.
Este termo pertence a Vladmir Bukovsky, autor do “Tratado de Lisboa”, dirigido aos portugueses e aos demais europeus. Afirma o autor: “Na URSS tínhamos o gulag”. “Creio que ele existe também na UE, mas um gulag intelectual, designado por politicamente correto”.
De forma impressionante essa característica se adequa com perfeição também ao Brasil, pois conclui Bukovsky:
“Experimentem dizer o que pensam sobre questões como raça e sexualidade”. “Se suas opiniões não forem ‘boas’, ou seja, não forem politicamente corretas, vocês serão marginalizados”. “E isto é o começo do que podemos chamar de princípio gulag, ou seja, o começo da perda da liberdade”.

Lula da Silva diz que não é de esquerda e o PT, para conquistar o poder máximo da República, acalmou o sensível mercado. Curiosamente, porém, o PT age com métodos totalitários, pois a propaganda anestesiou a sociedade que se quedou extasiada diante da retórica inflamada de um pequeno Hitler terceiro-mundista. Ao mesmo tempo, palavras pervertidas apareceram com uma visão deslocada que deforma a perspectiva de conjunto. O PT criou uma “novilíngua” adaptada ao politicamente correto. Assim, somos confrontados a um astigmatismo social e político. Enxergar de outro modo seria preconceito o que acarreta autocensura. A continuar assim o PT não sai do poder nem daqui a vinte anos.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

POBRE, NEGRA E MENTIROSA? OU RICO, BRANCO E ESTUPRADOR?

Interessante como são as coisas no mundo dos ricos. Seja em que país for, é sempre a mesma coisa. De alguma maneira, o dinheiro fala mais alto. Se compram advogados, se compram juízes, se compra a mentira e se vende a verdade.
Algumas vezes a vítima é silenciada com uma boa propina. Será que desta vez também será assim?
Muito fácil quando se é rico e poderoso. Muito prático mesmo. Todos fazem qualquer coisa por dinheiro.
Justiça? Está, não importa mais. Muito menos o caráter e a dignidade, coisa aliás, que pessoas tipo Strauss, nunca tiveram na vida.
Mas assim caminha a humanidade, uns matam, roubam, estupram e destroem vidas alheias, enquanto uns morrem de fome e de sede por justiça.
Strauss pode enganar a sua esposa e o mundo. O mundo, especialmente os franceses, podem acreditar no velho tarado, mas não é necessário ser muito esperto para saber qual é a verdade.
Cada um que a imagine a seu próprio modo!
(Siegmar)

DUAS FÁBULAS PARA HUGUINHO

O PASTOR BRINCALHÃO

Um pastor que levava suas ovelhas para pastar em uma aldeia distante gostava de fazer a seguinte brincadeira: gritava “os lobos estão atacando!” E clamava pelo socorro dos habitantes locais. Duas, três vezes, os moradores acreditaram e correram para o socorrer, para depois voltarem rindo. Mas, um dia, os lobos terminaram atacando de verdade. Como estavam devorando os carneiros, o pastor gritou por socorro. Os moradores pensaram que fosse mais uma brincadeira e não lhe deram nenhuma atenção. Foi assim que o pastor perdeu seu rebanho.
Moral: Ninguém acredita no mentiroso mesmo quando diz a verdade.

O ASNO E A CARGA DE SAL

Um asno carregado de sal atravessava um rio. Um passo em falso e ei-lo dentro da água. O sal então derreteu e o asno se levantou mais leve. Ficou todo feliz. Um pouco depois, estando carregado de esponja às margens do mesmo rio, pensou que se caísse de novo ficaria mais leve e caiu de propósito nas águas. O que aconteceu? As esponjas ficaram encharcadas e, impossibilitado de se erguer, o asno morreu afogado.
Moral: Algumas pessoas são vítimas de suas próprias artimanhas.

Não resta dúvida que o problema de Hugo Chavez é bem mais grave do que ele tenta demonstrar.
Talvez escape desta, mas o sorriso forçado não engana. Imagens não enganam, mesmo quando retocadas e produzidas.
Engraçado, no Brasil, nossos governantes, quando confrontados com doenças graves, procuram médicos e hospitais nos EUA e Chavez optou por Cuba?
Não sei não, mas creio que será mais um, que em breve irá acertar as contas com o velho amigo capeta, quem sabe preparar o caminho para a chegada de outros amiguinhos, como, Lula, Fidel, Raul e tantas outras múmias corruptas ainda espalhadas pelo mundo.
Se sobreviver, ninguém se espante se daqui a algum tempo ele disser que foi vítima do titio Sam.

O funeral de Hugo Chavez seria mais ou menos assim.
Cercado de amigos e inimigos prestando suas ultimas homenagens e falando o quão importante, honesto, amoroso, sincero e grande lider que ele foi.Amém!
(Siegmar)