''DO NOT ABANDON YOUR BEST FRIEND''

O CÃO É O ÚNICO QUE NÃO SE IMPORTA SE VOCÊ É RICO OU POBRE, BONITO OU FEIO. O CÃO É O ÚNICO QUE REALMENTE SENTE A TUA AUSÊNCIA E SE ALEGRA DE VERDADE COM O TEU RETORNO, PORTANTO, JAMAIS ABANDONE SEU MELHOR AMIGO.



UM RAIO DE LUZ

''UMA ANTIGA LENDA DIZ QUE QUANDO UM SER HUMANO ACOLHE E PROTEGE UM CÃO ATÉ O DIA DE SUA MORTE, UM RAIO DE LUZ, QUE NÃO PODEMOS ENXERGAR DESTE PLANO DA EXISTÊNCIA, ILUMINA O CAMINHO DESTE SER PARA SEMPRE!''





domingo, 3 de julho de 2011

AINDA HAVERÁ UM AMANHÃ, COM CRIANÇAS E PASTOS VERDEJANTES?

Joan baez escreveu o pequeno texto abaixo, há muitos anos atras. Tempos da guerra fria, eram tempos de medo e desconfiança. Tempos de preconceitos e de ódios.
Mas hoje, quase cinquenta anos depois, ele esta mais atual do que nunca. Falando a verdade, o texto parece ter sido escrito para os dias de hoje. Poderíamos ainda incluir outra ameaça, a destruição do meio ambiente e a grande indiferença humana.
Os dias que Joan descreve, dias de ódio e medo, são quase insignificantes, se comparados com os dias atuais. Onde predomina o ódio, predomina a insegurança e a violencia, e onde o descaso com a natureza, fauna e flora, não tem mais limites. Hoje são os ecologistas, os poucos que se preocupam, que são vistos como antipatrióticos e idealistas.
O que ainda nos aguarda, não pode ser descrito em palavras.






Livro de História

Talvez haja outro século para ser vivido... crianças e pastos verdejantes, insetos de verão e pessoas na melhor idade... que a terra não seja apenas um planeta consumido pelo fogo flutuando pelo universo como coadjuvante, esquecido como se fosse um satélite com suas crateras. Se Deus por sua inesperada graça, e uma corrente de milagres, com uma nova mentalidade e um tremendo esforço, aí sim, nós sobreviveremos à era nuclear e 1967 será apenas uma página de um futuro livro didático de história, e esta página talvez seja semelhante a isto:
“Na metade do século vinte o homem atingiu o limite de sua insanidade. Eles eram divididos em primitivas nações, cada estado permitia assassinatos regulamentados como modo de lidar com as diferenças internacionais. Desta forma entre 1914 e 1960, mais de 150 milhões de pessoas morreram como resultado de guerras e revoltas. Algumas das nações mais poderosas chegavam a gastar 83 por cento do orçamento anual fabricando armamentos pesados que se fossem utilizados as conseqüências seriam desastrosas pelo alto grau de destruição. E, além disso, o fato que a violência destruiu a vontade de que os homens tanto ansiavam – paz, liberdade (que é o mesmo que “paz e amor”), uma irmandade, etc., mas o homem continua aderir firmemente à violência... Quando o conceito da não-violência foi primeiramente apresentado, naturalmente, incompreendida e rejeitada por muitos anos seus opositores consideraram insignificante, assim como, antipatriótica, idealística, desagradável ou somente uma loucura evidente...”

© 1966, 1968 by Joan Baez, Daybreak, Dial Press New York, 1969.
(Traduzido por Rogério Luis Schlindwein)

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