''DO NOT ABANDON YOUR BEST FRIEND''

O CÃO É O ÚNICO QUE NÃO SE IMPORTA SE VOCÊ É RICO OU POBRE, BONITO OU FEIO. O CÃO É O ÚNICO QUE REALMENTE SENTE A TUA AUSÊNCIA E SE ALEGRA DE VERDADE COM O TEU RETORNO, PORTANTO, JAMAIS ABANDONE SEU MELHOR AMIGO.



UM RAIO DE LUZ

''UMA ANTIGA LENDA DIZ QUE QUANDO UM SER HUMANO ACOLHE E PROTEGE UM CÃO ATÉ O DIA DE SUA MORTE, UM RAIO DE LUZ, QUE NÃO PODEMOS ENXERGAR DESTE PLANO DA EXISTÊNCIA, ILUMINA O CAMINHO DESTE SER PARA SEMPRE!''





segunda-feira, 27 de maio de 2013

PESSOAS QUE SE IMPORTAM E FAZEM A DIFERENÇA

Todos os sábados e domingos, das 13:00 as 17:00 horas acontece na rua Marechal Hermes, 678 no Centro Cívico, uma feirinha de adoção de animais que foram um dia abandonados e tiveram a sorte de encontrar verdadeiros seres humanos pela frente, que lhes resgataram e os prepararam para uma nova chance. Talvez a chance de uma vida mais digna,  sem mais abandono ou serem maltratados.
A feirinha apenas não acontece em dias de chuva, pois é ao ar livre.
Para participar da feirinha, basta durante a semana se inscrever no e-mail abaixo e aguardar a confirmação com as instruções.

vagas@caopanheirocuritiba.com.br

Fabi, Pamela, Denise, Sonia, são alguns dos nomes de jovens que se importam e fazem o que podem para garantir uma vida melhor para animais que um dia foram simplesmente descartados como lixo. Filhotes jogados nas ruas ou em quintais de vizinhos. Atos de pessoas ignorantes que acham que assim é mais fácil se desfazer do que julgam ser um problema.
A maioria sabe que poderiam levar os pequenos animais para esta ou outra feirinha de adoção, mas a preguiça e a indiferença fala mais alto. Mais simples abandonar.

Maigue, eu, Sonia e outros sabem disso. Sempre que podemos salvar um amigo de quatro patas cuidamos e procuramos uma solução digna. 

No último sábado vi dois exemplos maravilhosos do que é se importar com a vida. 
Um senhor, Felipe,  estava doando um cachorrinho de uns cinco meses que havia adotado recentemente, mas como mora num apartamento pequeno com sua mulher e duas filhas, sendo uma um bebe, ele viu que o cão iria crescer muito e ficaria desconfortável no pequeno apartamento. Assim o levou para a feirinha e conseguiu encontrar um casal que adotou o pequeno animal e lhe dará não apenas o espaço que precisa, mas também o amor que recebeu do amigo que um dia o resgatou das ruas. Pude perceber as lágrimas de alegria do homem que doou o cão. Pude sentir que ele amava o animal mas para o próprio bem do cão, ele não poderia ficar mais com ele, e encontrar um novo lar foi a felicidade, a certeza de poder dormir tranquilo por saber que o animal estaria a salvo e feliz.

Outro exemplo foi também de Carlos, um senhor que adotou dois cães de rua, um casal, mas por descuido, a fêmea emprenhou e teve quatro filhotes. Lá foi ele para a feirinha e conseguiu doar os pequenos recém desmamados. Gestos tão simples e significantes, tão belos, diante de tanta crueldade e indiferença.
Poderíamos sim fazer deste um mundo bem melhor, mais digno, mais humano e mais limpo, mas a cada dia que passa, a indiferença toma mais e mais conta do coração de sempre mais pessoas.

Mas estes exemplos são poucos, infelizmente a ignorância dos ignorantes vence cada vez mais. Enquanto pessoas como Felipe e Carlos não abandonam, diariamente centenas de Joãos , Pedros e Marias, simplesmente levam seus cães para lugares distantes e os abandonam a própria sorte. Jogam filhotes nas esquinas de ruas movimentadas ou dentro de quintais de pessoas que nem sequer conhecem, ou conhecem, mas a falta de vergonha na cara os impede de se identificar. Em geral, depois destes atos, estas pessoas vão marchar por Jesus e correr para suas igrejas, indiferentes de sua crença e pronto, acham que estão abençoadas por Deus. Ou são as mesmas que algumas vezes já observei, são de seus "templos" e quando veem um animal faminto e abandonado, fazem de conta que não não lhes diz respeito e até, em algumas ocasiões, jogam pedras para intimidar estes pobres animais.

Eu não marcho por Jesus, eu prefiro caminhar com Ele, ao menos caminhar o mais próximo possível, pois sei que nem sequer sou merecedor de suas bençãos.
(Siegmar)

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