
Rubi foi nosso primeiro cachorrinho
aqui em Curitiba, foi um presente do
meu pai para minha mãe. Mas na realidade
o Rubi só queria era saber do meu pai.
Ninguém podia fazer carinho no ''paio'',
esse era o modo como nos referíamos a
nosso pai, o baixinho ficava bravo e atacava mesmo.
Meu pai tinha um isqueiro e sempre que chegava
deitava o mesmo em frente ao Rubi, ele ficava
cuidando do isqueiro, e se alguém tentasse tirar
o mesmo, ah, era mordida na certa.
Todos o amávamos muito.
Tinhamos deixado para traz nosso Tingi, não o
troxemos, pois não sabíamos o que teriamos pela
frente na nova cidade, casa alugada e essas coisas,
Tingi ficou com uma das minhas tias, não sentiu
nossa falta, pois lá, recebia o mesmo carinho.

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