''DO NOT ABANDON YOUR BEST FRIEND''

O CÃO É O ÚNICO QUE NÃO SE IMPORTA SE VOCÊ É RICO OU POBRE, BONITO OU FEIO. O CÃO É O ÚNICO QUE REALMENTE SENTE A TUA AUSÊNCIA E SE ALEGRA DE VERDADE COM O TEU RETORNO, PORTANTO, JAMAIS ABANDONE SEU MELHOR AMIGO.



UM RAIO DE LUZ

''UMA ANTIGA LENDA DIZ QUE QUANDO UM SER HUMANO ACOLHE E PROTEGE UM CÃO ATÉ O DIA DE SUA MORTE, UM RAIO DE LUZ, QUE NÃO PODEMOS ENXERGAR DESTE PLANO DA EXISTÊNCIA, ILUMINA O CAMINHO DESTE SER PARA SEMPRE!''





domingo, 6 de maio de 2012

BONNIE



BONNIE

Antes de tudo, eis aí outra que tem pavor de foguetes. Quase derruba a porta quando esta do lado de fora e
escuta, mesmo que ao longe um rojão.
Mas fora isso, tudo esta bem para a dona Bonnie, isso se puder ir passear e brincar de correr atras de outros
cães e brincar de lutar com a Miucha ou a Gleisie, que aliás, já se cansou das brincadeiras um tanto estúpidas
da dona Bonnie.
Miucha algumas vezes fica tão braba com ela em meio as brincadeiras, que ataca mesmo.
Acham que isso importa para Bonnie? Tanto melhor, assim a próxima investida é ainda mais violenta, mas tudo numa boa, sem sangue ou arranca pedaços.
Bonnie gosta de brincar mesmo, e brincar de luta. Já me disseram e acredito mesmo, que ela é um pouco misturada com pitbull, e observando bem, creio que é mesmo. Mas Bonnie não é agressiva com pessoas, ao contrário, gosta de pessoas,
conhecidos ou estranhos, tanto faz, se deu confiança para Bonnie, lá esta ela agradando com umas lambidas.
Bonnie é outra com a qual não me preocuparia se fosse adotada por alguém, sei que se daria bem e ficaria feliz em 
qualquer lugar e com qualquer pessoa que lhe desse um pouco de atenção e carinho.
Já observei que ela é a mais atenta de todos aqui de casa. Talvez por realmente ter um pouco da raça pitbull, Bonnie é uma 
ótima cão de guarda. Apesar de ser gentil com estranhos na rua, dentro do portão ela não é muito de dar confiança não.
Abana o rabo, late e parece sorrir, mas isso é tudo.
Algumas vezes tenho a impressão, que se alguém com más intenções pulasse no quintal, Bonnie seria a primeira a atacar, sem dó nem piedade.
Bonnie deve estar também com uns quatro anos de idade. Creio que não foi abandonada, mas sim que um dia se perdeu devido ter fugido por causa de fogos. Ou por que estava no cio, isso sim é frequente causa de animais se perderem ou serem abandonados.
Bom, para terminar a postagem, nada mais conveniente do que dizer que o nome Bonnie foi um escolha proposital e certa.
(Siegmar)

RITINHA



RITINHA

Bom astral, alegria, sai da frente que lá venho eu, festa, bagunça, barulho, a vida é maravilhosa, tudo isso e muito
mais, tudo o que representa felicidade e alegria, são sinonimos da pequena Ritinha.
Sabem aquele tipo de pessoas para quem não existe tempo ruim? Assim é a Ritinha.
Minha Marley em pessoa, ou melhor, em pelos e ossos.
Broncas com  ela não adiantam, e olha que vive merecendo algumas, mas não esta nem aí.
Pular, lamber a gente, sujar nossa roupa, aprontar, tudo faz parte da Ritinha e é considerado por ela como
completamente normal.
Se um dia ela precisasse de ser adotada, teria que ser alguém que realmente adora cães malucos e 
desobedientes. Tipo eu mesmo. Teria que ser alguém que adora desorganização, desleixado e bagunceiro.
Isso tudo combina com a Ritinha.
A menina deve ter uns quatro anos com certeza, mas representa o eterno filhote brincalhão e provocador.
Já a observei atazanando os mais velhos de propósito, já levou uma surra de todos os outros, mas vive provocando.
Incorrigível, esta é a palavra que melhor a descreve.
Mas é impossível não amar esta diabinha.
Creio que um dia irá sossegar um pouco. Tikinha era assim quando pequena, hoje é calma e comportada.
Espero que Ritinha siga o exemplo da amiga mais velha.
Realmente, de todos os meus cães, de todos os que já passaram pela minha vida, nenhum outro me fez rir
tanto e ficar com raiva tantas vezes quanto a Ritinha. Simplesmente nenhum.
Algumas vezes fiquei louco para achar um novo dono para ela, mas isso seria uma maldade, não com ela, mas
com o coitado ou coitada que fosse a adotar.
Bom, não há outra forma de descrever a Ritinha, ela é a "menina maluquinha" em forma de cachorro.
Marley era um santo perto dela, creio até que o capetinha era mais comportado.
(Siegmar)

TIGRINHA



TIGRINHA
 
Descrever Tigrinha não é fácil. É a que mais tem carinha de vítima, abandonada, inocente e sofredora.
Assim parece, mas só parece.
Tímida ela é, temperamento que algumas vezes lembra aquelas meninas envergonhadas que vivem na roça,
parecem emrubecer quando alguém lhes sorri ou dá bom dia.
A vida de Tigrinha é simples, sem exigências. Basta um pouco de atenção e a deixar em frente de casa algumas vezes,
para que ela possa se divertir olhando o movimento dos que passam.
Boa comedora, come tudo o que se lhe oferece. Ração, restos de comida caseira, ossos, o que cai na rede é peixe para esta linda garotinha.
Uma boa guardiã. Sempre atenta, algumas vezes é a primeira a perceber que algo está errado, grande caçadora de camundongos também. Vive a espreita dos que tentam roubar a ração e vive apanhando os atrevidos.
Algumas vezes é um pouco encrenqueira com uma e outra das outras meninas, mas somente quando é provocada ou algo está sendo disputado. mas nunca são ataques violentos, apenas uns "chega prá lá."
Tigrinha realmente algumas vezes faz a perfeita carinha de vítima, mas é alegre e brincalhona como todos os outros.
É comum vê-la correndo escada acima atras de uma das suas companheiras.
Na hora de passear também é uma das mais comportadas. Se dá muito bem com cães estranhos que encontra pelo caminho e é muito obediente.
Impossível não se apaixonar pela carinha de coitadinha que quase sempre faz.
Tigrinha ainda é bem jovem e se um dia precisar ser adotada, seria a companhia ideal para uma pessoa com mais
idade que gosta de passear algumas vezes  e quer sempre um amigo ou amiga por perto.
(Siegmar)

BABY



BABY
Como o nome já diz, Baby é um bebe. Um eterno bebezinho. Ao o adotar ele já tinha este nome. Foi mimado pela sua antiga dona, era Baby isto e Baby aquilo. Bom, um belo dia soube que baby iria ser abandonado, tudo indicava que este dia estava próximo, assim, Baby virou o meu Baby.
Baby não se importa com passear, nem com comer, nem com ossinhos, o negócio de Baby é atenção e carinho, estas duas coisas parecem que nunca são o suficiente para o bebe.
De todos, é o mais apegado em pessoas. O tempo todo que atenção e afagos, chega a irritar algumas vezes, mas não há como o ignorar, seu olhar simpático, carente e inocente de alguma forma sempre convencem você a lhe dar atenção.
Broncas com baby não adiantam, até estas parecem ser brincadeira ou elogios.
Necessário saber que ele é o tipo de cachorro que vive lambendo a gente, ficando de pé e nos sujando, mesmo diante de broncas, como já falei, estas não adiantam.
Baby é o melhor amigo de Dingo e vice e versa. os dois vivem juntos, se quer saber onde está o Baby, basta olhar onde esta o Dingo.
Algumas vezes, quando chove, se Dingo se deita numa das casinhas menores, Baby não se importa em ficar molhado e dormir do lado de fora, contanto que esteja perto do amigo Dingo.
Cães tem muito em comum, mas cada um deles tem sua própria personalidade, muito semelhante a nós "humanos". Manias, pequenos detalhes  que os diferenciam que chegam a ser gritantes.
Uma mania de Baby, e isso é bom saber, ele é o mais mijão de todos, vive demarcando território, aliás, ele, Dingo e Pinguim, são os meus três patetas mijões.
Este negócio de dizer que castração evita a demarcação de território é pura lorota de protetor. Demarcar território, especialmente em rodas de carro faz parte da natureza de quase todos os cães. Tem uns "flamenguistas" que conheço que não fazem nas rodas do carro, mas isso é raro.
Bom, assim com Espetinho nunca irá envelhecer, Baby nunca será um cão adulto, será como diz e significa o seu nome, um eterno Baby.
(Siegmar)


PANDA



PANDA
 
Esta é a minha border collie falsificada. O figurinha estranha e querida. Tem uma veterinária aqui perto
de casa que insiste dizer que ela é uma border collie. Bom, não conheço o pai, mas a mãe era uma tremenda viralatas.
Panda não confia em estranhos, especialmente em homens. Com mulheres se dá muito bem, assim, se um dia precisar de um novo lar,
terá que ser adotada por uma mulher.
Creio que sou o único homem no qual Panda confia.
Acredito que panda teve algum trauma quando foi dada para adoção quando era pequena. Foi adotada por um homem que duas semanas depois
estupidamente a abandonou. Se cães tem memória, e eles tem, foi isso que causou esta desconfiança e medo de  estranhos, especialmente
do sexo masculino.
Panda é brincalhona com as outras e muito linda. Adora passear e brincar com outros cães, mas quando não vai com a cara de algum, não tem
jeito mesmo. Tem uma cachorra aqui perto de casa, a Tuca, bom, as duas se odeiam só de olhar, se um dia se pegassem, creio que
só se largariam depois da morte de uma delas.
Interessante este lado dos cães, é como a gente, que algumas vezes não vai com a cara de outra pessoa, sem nem saber ou haver
um motivo para tanto.
Tuca é uma cadela muito dócil e brincalhona com outros cães, mas  alguns dos meus ela simplesmente não aceita e vice e versa.
Panda realmente é muito bonita e realmente lembra um pouco uma border collie, sem dúvida, apesar da pelagem dos border collies ser o
inverso de Panda. Em geral um border collie é preto com a cara branca, Panda é o contrário.
Panda odeia banho. não é fácil dar um banho na garota. O rapaz do petshop sofre um bocado nos dias de banho da meninona,
preciso ficar junto e ajudar a segurar, senão, se der mole, Panda foge mesmo.
Panda sim é que sempre é vítima dos outros, quando provoca e as brincadeiras passam dos limites, Panda grita e faz xixi de medo
ao se sentir acuada por algum dos outros. Parece que estão matando a coitadinha, que de coitadinha não tem nada.
Bom, isto tudo se chama Panda.
(Siegmar)

NINA



NINA
 
Descrever Nina não é fácil. Dizer que ela é minha sombra é pouco. Quando estou em casa, onde estou lá esta a pequena
Nina. Se saio da porta mil vezes, mil vezes Nina irá me seguir.
É enorme seu desespero quando saio para passear com os outros e Nina precisa ficar. Uiva, late e apenas sossega quando
estou de volta.
Apenas quando sento e fico fazendo algo no computador, ou assistindo algo na TV é que Nina dorme sossegada ao meu lado,
mas basta eu me mover e pronto, lá esta Nina ao meu lado, indo para onde eu vou, mesmo que seja ao banheiro, não importa,
ela me acompanha e espera até eu voltar a me sentar.
Nina é muito carente. Não sei por qual razão a abandonaram. Talvez tenha sido por ela ter se machucado ou a machucaram
de alguma forma, e as consequencias fizeram com que a abandonassem.
Nina tem incontinência fecal. Nem sempre, mas algumas vezes enquanto dorme, em meio a seus puns deixa sair um
cocozinho, mas apenas ocasionalmente.
Segundo a veterinária, isso foi causado devido a algum chute que deve ter levado, ou quem sabe um ligeiro atropelamento,
mas com a absoluta certeza este foi o motivo de ter sido abandonada.
Nina tem a paleta de uma das perninhas deslocada. Uma cirurgia seria dolorosa na recuperação e por não aparecer
esteticamente e não lhe causar maiores problemas, o melhor é deixar assim mesmo.
Nina é normal em todos os sentidos, só algumas vezes o problema se deixa transparecer.
Me preocupo muito com a pequena Nina, espero que Deus me de forças para cuidar dela até o último dia de sua vida,
mas caso um dia ela precise de um novo lar, que seja alguém que a ame muito e a aceite com este pequeno problema do qual
não tem culpa, nem como contolar.
Acima de tudo, Nina precisa de atenção e carinho, muito carinho.
(Siegmar)

ESPETINHO



ESPETINHO
 
Se existe um cão que parece nunca envelhecer, este cão se chama Espetinho.
O garotão tem aproximadamente 15 anos de vida, dos quais 12 anos esta comigo. Me adotou um dia e não
largou mais do meu pé.
Espetinho ainda corre como se fosse um filhotão, lembrando uma pequena lebre.
Nenhum outro dos meus cães gosta tanto de passear e ele é
único que fala.
Duvidam? Perguntem para minha amiga Teresa, quando ele para em frente ao portão dela, para fazer
um lanchinho, o garotão abre a boca e reclama mesmo quando ela demora para abrir o portão.
Quando me amarro para sair, só eu sei as broncas que costumo ouvir.
Espetinho, assim como a Tikinha é maluco também pelos ossinhos palito.
Uma outra coisa interessante, é que assim como a Tikinha, ele não tem mais paciência com os mais jovens.
O que mais apavora Espetinho são foguetes e tempestades. Ele sente com muita antecedência a aproximação
de uma trovoada. Se esconde, treme o tempo inteiro e só volta ao normal quando com certeza a tempestade chegou ao
seu fim. Durante este tempo, nada, nem mesmo um ossinho serve para o acalmar ou tranquilizar.
Por esta razão, mantenho Espetinho dentro de casa. Sei do seu pavor e medo, talvez por isso ele tenha me adotado,
por saber que de alguma forma eu o protegeria dos seus maiores temores e medos.
Mesmo castrado, Espetinho não pode ver um rabo de saia no cio. Manda ver.
Mas espetinho também tem um pequeno problema que lhe acompanha faz muito tempo. Alérgico a pulgas, vive com
pequenas inflamações na pele e por isso sob constante tratamento. Muitas injeções de Ivomec, uma das únicas coisas que
lhe proporciona um alívio por mais tempo.
Assim é o velho e eterno jovem Espeto. Creio que irá sobreviver a todos, é, não duvido disso.
(Siegmar)

TIKINHA



TIKINHA
Eis aqui uma velha senhora. Tikinha é a mais velha das cadelas aqui de casa.
Ainda era um bebe quando entrou em minha vida, lá se foram 13 anos.
Cresceu, aprontou bastante, incontáveis sofás foram mordidos, mastigados e rasgados.
Incontáveis curativos, pois esta mocinha vivia se machucando pulando cercas e correndo feita doida.
Ela já foi a mais ágil e rápida de todas. Ninguém a alcançava quando corria atras da bolinha que eu jogava.
Hoje, esta velha e idosa senhora ainda adora um passeio, mas é preciso paciência. Passos lerdos e calmos,
frequentes paradas para um descanço, deitar um pouco aqui, outro pouco alí.
Assim é Tikinha hoje. Ainda se assusta quando vê a aproximação de um caminhão qualquer. Deve ainda lembrar,
que um dia foi jogada dentro de uma caçamba de entulhos.
Atualmente o que importa é comer, passear um pouco e dormir. Seus latidos lembram os latidos de uma foca,
são calmos e roucos, mas ainda se faz ouvir.
Tikinha adora um ossinho, aquele tipo palito, vendido em pet shops. Se desse chance, Tikinha comeria um pacote inteiro sem parar.
Quase morreu uma vez, por descuido, não percebi que estava adoecendo e teve piometra, (cancer de útero), mas
sobreviveu a cirurgia de emergência e já se foram mais quatro anos.
Tikinha como quase todos os outros cães tem medo de foguetes, é preciso a acalmar e a recolher quando festividades se aproximam.
No mais, seu caráter é ser dócil e adora carinho. Bom dizer ainda que a senhora não tem mais muita paciência com os mais jovens que vivem pulando por cima dela. Mas não morde, apenas late e reclama, como um simpática vovó que apenas quer sossego e silêncio.
Talvez se lembra da sua mocidade e de quanto era arteira e aprontava.
Tikinha me lembra as amigas que já se foram e com as quais cresceu junto e brincava, Xiquita e Kika eram a sua companhia, principalmente a Xiquita, que algumas vezes mais parecia ser sua irmã mais velha.
Desta turminha, que foram os primeiros que entraram em minha vida, só restou ela e o pequeno e velho Espetinho.
(Siegmar)

KAROL



KAROL
 
Nome estranho para uma cadela, mas não foi eu que dei este nome para ela. Eu a teria chamado de Julieta, mas
o nome mais apropriado mesmo seria "Penélope Charmosa."
Namorada do velho e gordo Pelé, Karol é a cadela mais independente que conheço.
Adora passear, e quando a solto da guia, lá vai ela, para onde bem entender, volta quando quer, e passa incontáveis
vezes pela gente fazendo de conta que nunca viu a nossa cara antes. "Não te conheço e nem quero papo."
Adora passar pelo meio das pernas da mulherada que encontra pelo caminho. Literalmente passar pelo meio das pernas
mesmo. De noite, após o jantar, adora brincar, adora que segurem a sua cauda e lhe façam cócegas.
Karol é meio Rusky. Mas só meio mesmo. É a cadela mais friorenta que conheço, mesmo no dia mais quente, se der chance,
ela se mete debaixo das cobertas. Fico pensando, se fosse deportada para a Sibéria, de onde vieram seus antepassados, Karol
estaria morta em dois dias. Impossível imaginar  Karol dormindo na neve, ao relento ou puxando um trenó.
Mas que ela é charmosa, isso é.
Karol se daria bem com qualquer outra pessoa e se sentiria a vontade em qualquer outra casa, lhe basta um pouco de atenção
e deixar ela dar umas voltinhas pelas ruas.
Karol é outra que adora fazer uma visita diária na casa da Teresa. Olhar e inspecionar as panelas que estão no fogão, olhar em
cima da mesa, enfim, na maior cara de pau mesmo.
Passo cada vergonha, ela age como se não recebesse alimentos em casa, coitadinha.
Karol já deve ter uns cinco para seis anos e é a eterna namorada do velho Pelé. Quando saio com os dois para passear, ainda é comum
ver o velho Pelé seguir a sua apaixonada por algum tempo. O problema é que o velhinho não tem mais a mesma agilidade de anos atras.
Karol come pouco, ao menos bem menos que os outros cães. De alguma forma é isso que a mantém elegante e charmosa.
Será que existe vaidade canina também?
(Siegmar)

PELÉ



PELÉ
Olha o gordo aí gente! E põe gordo nisso. O malandro gosta mesmo é de comer. Enquanto a tijela não esta realmente vazia, não é hora de
parar. Nos passeios, mesmo recém alimentado, ou depois de ter feito um "lanchinho" na casa da Teresa, Pelé ainda precisa examinar os
sacos de lixo que encontra até em casa, para ver se, quem sabe, ainda encontra um osso ou qualquer outra coisa que seja comestível.
Já me advertiram que ele está mais do que obeso e que deveria o impor a uma dieta, caso contrário pode ter um infarto.
Infarto nada, ele é gordo mesmo e já faz tempo. Esse carinha vai morrer de velho e não de comer.
Podem apostar que não existe nada melhor no mundo para Pelé do que o que chamamos comida. Ele adora comer. Houve um tempo em
que Pelé perambulava pelas ruas, magro como uma hiena, Pelé apenas perambulava.
Hoje, aposentado aqui em casa, finalmente é feliz e tem o que mais gosta. A companhia de sua eterna namorada Karol e comida
farta e a  vontade.
Mas bom mencionar ainda que, como todo idoso, Pelé igualmente não suporta o barulho dos mais novos. Isso o tira do sério e o velho
reclama mesmo, dá bronca, mesmo os outros nem se importando, ele reclama mesmo.
O unico lugar no mundo, fora aqui em casa, onde Pelé se sentiria realmente a vontade, seria na casa da Teresa, aliás, lá se sentiria mais
feliz ainda, afinal, os "lanchinhos" não deixam mentir.
Lembro que um dia ele fugiu da clínica veterinária no centro da cidade e voltou a pé para casa, até hoje não sabemos como conseguiu, mas
Pelé deve ter caminhado a noite inteira. Hoje, tenho certeza que faria a mesma coisa novamente se precisasse, mas com certeza iria demorar
alguns dias a mais para chegar em casa.
Taí, creio que vou fazer a experiência, talvez ele perca uns quilos na caminhada.
Tô brincando, vou sentir muita saudade no dia em que meu velho e gordo rabugento não estiver mais por perto.
Pelé é o mais doce dos cachorros que conheço. Um perfeito e unico viralatas. Parece ser pai, avo e tataravo de todos os outros cães
do bairro. Em cada um deles, que vejo perambular pelas ruas, consigo ver um pouco do velho amigo Pelé.
(Siegmar)

GLEISIE




GLEISIE
Algumas pessoas me perguntam quais dos meus cães é aquele do qual eu mais gosto.
Pergunta difícil de responder, mas quando a pergunta é feita, de alguma forma, Gleisie
sempre é o nome que surge na cabeça.
Ela é especial mesmo. Nunca reclama, sempre parece alegre, mesmo quando recebe menos
atenção do que os outros.
Gleisie é carinhosa com todos os outros cães, mesmo os estranhos que encontra pelo caminho.
Passear com Gleisie é muito agradável, ela não puxa a gente para lá e para cá como fazem os outros,
parece acompanhar o ritmo da gente.
Sim, posso afirmar que ela pesa algumas gramas a mais no meu coração.
Qualquer pessoa que cuidasse dela pensaria da mesma forma. Ela realmente é diferente.
Carinhosa, sempre parece de bom humor, quieta e obediente.
É assim desde pequena. talvez por ter sido uma das que mais sofreu durante o tempo de abandono,
Gleisie se tornou assim.
O que Glaisie mais gosta é ficar em frente a casa olhando o movimento. Quando alguém para para lhe fazer um
agrado, ela fica super feliz.
Minha pequena enfermeira, assim a chamo, sempre parece estar querendo lamber ou cuidar de algum machucado
que um dos outros cães apresenta.
Corajosa, talvez a unica que não demonstra medo do foguetório e de tempestades.
Gleisie é exatamente como eu gostaria que todos os meus outros cães fossem. Adora brincar com os outros,
especialmente quando aparecem filhotes, cuida como se fossem dela.
Qualquer pessoa iria adorar ter a Gleisie como amiga e companhia. Mas entre todos, Gleisie eu jamais conseguiria
doar, fosse para quem fosse.
Se algo me acontecesse, creio que apenas ficaria feliz se minha amiga Teresa cuidasse da pequena menina.
Crei que Teresa também sabe por qual razão sinto isso.
Glaisie realmente é muito especial.
(Siegmar)

sábado, 5 de maio de 2012

DINGO


DINGO
Este é outro grande amigo, tanto em tamanho quanto em fidelidade. Em abril Dingo completou quatro anos de idade, já é um cão adulto agora, mas Dingo será um eterno filhote.
Grande e desengonçado, Dingo gosta mesmo é de roer um bom osso e passear.
Dingo é dócil e amigo de todos, assim como Felipão. Assusta pelo tamanho, mas é apenas um eterno moleque. Ração é seu prato preferido, o resto é só alegria. Importante mencionar que Dingo, apesar do seu tamanho, é um grande medroso, tipo, "Scooby doo" , se duvidar, quando algo lhe assusta, foge e só falta pular no colo da gente. Dingo é muito gentil com outros cães também, jamais brigou ou atacou algum. Dingo impõe respeito por seu tamanho. Não sei qual a mistura de raças  fez com que Dingo ficasse tão grande e belo e sempre com um porte de elegância. Adora correr solto quando vai passear e é muito obediente, menos na hora de sair para passear, ai fica agitado e puxa a gente para lá e para cá. Nada fácil controlar o garotão, ele literalmente carrega a gente para onde bem entende. Depois de algum tempo fica mais tranquilo, mas a saída do passeio sempre é um exercício e tanto.
Dingo é o melhor amigo de Baby, o amarelinho que dorme com ele na foto logo abaixo. Se um dia Dingo precisar ser adotado por alguém, peço que adotem Baby junto com Dingo, eles realmente são grandes amigos e parecem se entender como nenhum outro dos meus cães.
(Siegmar)

FELIPÃO


Felipão, como já falei muitas vezes, é o meu maior amigo. Em junho fará seis anos que esta comigo. Deve estar com nove anos agora, talvez um ano a mais, talvez um ano a menos. O que este belo garotão gosta mesmo é mastigar um pãozinho adormecido e passear. Costuma me empurar com o focinho todos os dias na hora de ir passear. Sua forma de me dizer "anda, vamos dar uma volta." Felipão é amigo de todas as pessoas que encontra pelo caminho, sempre procura um afago. Muitos se assustam com o tamanho de Felipão, mas é apenas tamanho, não existe cão mais gentil e manso do que este garotão. Não sei quanto tempo ainda Felipão irá viver, anos espero, mas posso dizer que vou sentir muito a sua falta no dia em que ele partir.
Costumo dar a ele tres pães amanhecidos por dia, um antes da ração e dois fatiados em pedaços junto com a ração. Algumas vezes Felipão come apenas o pão e um pouco de ração, mas no dia seguinte quase sempre limpa o prato.
Devido a idade Felipão esta começando a ocasionalmente apresentar problemas de coluna. Costumo andar devagar e não o deixar se agitar com outros cães, um pouco de esforço maior e pronto, ele sente dor na coluna e algumas vezes simplesmente para de caminhar. Dia destes precisei levá-lo de volta para casa num carinho de mão. Mas não é nada grave, coisas da idade mesmo, eu e  meu grande amigo estamos ambos ficando idosos em corpo, mas no intimo continuamos uma eterna criança.
(Siegmar)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

GRACIOSO


Gracioso.

Este gatinho é realmente muito especial.
Dócil, brincalhão, adora lamber a gente, principalmente  o cabelo. Gracioso tem cinco anos. Adora ração e mais ainda ração de cachorro, vive roubando a ração dos cães.
Gracioso se dá muito bem com cães, sabe se cuidar e não demonstra medo destes.
Ao menos os meus cães o respeitam, lógico que algumas vezes a brincadeira fica meio fora de controle, assim, parece que Gracioso sabe quando estou por perto e quando não.
O importante para Gracioso é a liberdade, creio que ela é importante para qualquer gato.
Gostaria de poder morar numa rua mais tranquila, pois infelizmente Gracioso vive abusando da sorte e vive atravessando a perigosa rua onde moro.
Dormir é com ele mesmo. Durante o dia, qualquer lugar está bom, algumas vezes, quando mais frio, se deita em meio aos cães, mas de noite, basta eu ir para a cama, lá vem Gracioso e se acomoda ao meu lado.
Gracioso gosta também de tomar um pouco de leite todos os dias. Dizem que faz mal, mas não para Gracioso.
O meninão também é castrado, vacinado e super saudável.

Eis ele aí tirando um cochilo junto com a Tuffi e a Nina.
Gracioso algumas vezes também estranha outros gatos, mas se dava muito bem com seu irmão Cascatinha.
Creio que algumas vezes sinto que ele sente a falta do amigo, sempre viviam juntos e tinham o mesmo carinho pelos cães aqui de casa.
(Siegmar)

FIFI

Esta é Fifi.
Adotei Fifi fazem quase sete anos.
No começo Fifi era muito caseira, dificilmente saia de casa, mas repentinamente algo mudou em seu comportamento. Logo após a castração Fifi saiu de casa e não mais entrou dentro de casa. A principio estranhei e demorei a entender o que havia acontecido. Precisei lhe dar alimentos deixando uma tigelinha de ração na janela. Fifi vinha, comia e ia embora. Assim se passaram anos. O problema com Fifi é que por algum motivo, se ligado ou não com a castração, isso não sei dizer, mas Fifi começou a rejeitar a própria espécie. Fifi não suporta outros gatos, tanto faz se machos ou fêmeas.
Atualmente levo todos os dias a ração da menina na garagem das irmãs que moram em frente a minha casa.
Fifi se sente segura por lá. As irmãs não se importam que ela fique por lá, apenas não podem cuidar dela e a alimentar, assim, ao menos Fifi tem um abrigo e de sua forma é feliz.
Seu temperamento é dócil com pessoas, algumas vezes meio arisca, mas em geral aceita um pouco de carinho de estranhos.
Fifi come apenas ração, nunca aceitou outro tipo de alimento, como leite ou saches de ração.
Não é muito comilona, se mantém esbelta.
Estou fazendo esta postagem para registrar meus animais de estimação. Sempre me preocupo que algo possa me acontecer e considero necessário escrever um pouco sobre como eles são, o que gostam e seus temperamentos.
Acho importante mencionar Fifi por primeiro, pois poucos sabem que ela me pertence e por onde anda.
Se caso um dia Fifi precise ir para um novo lar, é importante saber que terá que ser adotada por alguém que não tenha outros animais, principalmente outros gatos. Ela até aceita a presença des cães, mas melhor seria ela ter um espaço somente seu.
Fifi tem aproximadamente 8 anos, é castrada, vacinada e super saudável.
Mantenho as vacinas de Fifi em dia, justamente por saber que ela perambula por aí, caçando em terrenos baldios.
Fifi é a minha noviça rebelde. Por ter escolhido justamente um convento para morar, nada mais justo que receber este belo título.
(Siegmar)

quinta-feira, 3 de maio de 2012

CHEN GUANGCHENG

"Não é necessário ter visão para enxergar a injustiça."
Chen a sentiu com o coração.
Chen é a vóz de milhares de mulheres que caladas precisam matar, para poder viver.
Chen é a vóz dos gritos de desespero e das lágrimas silenciosas derramadas por jovens mães.
Chen é a vóz dos milhares de fetos que foram parar em lixões da China injusta e cruel.
Chen é a vóz da pureza, da verdade e da coragem. Chen é a verdadeira vóz da vida, do direito de nascer e do direito de viver.
Chen merece respeito e dignidade, merece viver longe do medo e da perseguição. Cabe agora ao presidente Obama e a Hillary Clinton decidir o futuro de Chen.
Os mesmos que livraram o mundo de um assassino chamado Bin Laden, tem agora nas mãos a oportunidade de mostrar ao mundo o que realmente são "DIREITOS HUMANOS."
Se Chen for deixado para tras, saberemos o que irá lhe acontecer.
Se Chen for abandonado, não será abandonado sozinho, milhares de esperanças de vida terão sido igualmente abanonadas.
Os mesmos que livraram o mundo de um criminoso, tem agora nas mãos a vida de um inocente que apenas lutou pelo direito à vida.
Tem o poder de salvá-lo e lhe dar segurança, e igualmente tem o poder de mostrar aos que ficarem, que vale realmente a pena lutar pela justiça, pela verdade e pela vida.
Qual será a face que a América irá mostrar ao resto do mundo? 
(Siegmar)

EU ACREDITO NAS PALAVRAS QUE AS IMAGENS NOS DIZEM EM SILÊNCIO

Quem financiou a campanha de quem? Onde esta a coragem e a decência para admitir a verdade? Mas que mundinho hipócrita, que governantes imundos se espalham pelo pequeno planeta? Fácil negar agora, Kadafi não mais pode se defender, não é mesmo? Quem mais Kadafi deve ter financiado? Todos aqueles que, repentinamente, depois de apertos de mãos e incontáveis abraços, ajudaram a assassina-lo? ENQUANTO SE É ÚTIL, TUDO BEM, MAS DEPOIS, SEMPRE É NECESSÁRIO ELIMINAR AS PROVAS, CERTO?
AS VERDADES SEMPRE APARECEM, MENTIRAS PODEM ENCOBRIR A FALSIDADE, MAS A VERDADE SEMPRE PREVALECE. MAS ALGUÉM AINDA SE IMPORTA? ( Siegmar)

SOBRE O AMANHÃ QUE NUNCA VIRÁ


Poucos percebem, mas o estopim já foi aceso.
Caminhamos para uma grande explosão de ódio. Diante de uma aparente e falsa paz, pequenos atritos diários passam despercebidos aos olhos da grande maioria das pessoas, ocupada demais com o seu dia a dia.
Tudo está sendo muito bem preparado. Uma ameaça aqui, outra ali. Uma crise bem camuflada, mas que transparece aos olhos dos mais atentos. Sabedoria esta sendo jogada no lixo. Paz? Qual paz? Aquela, que diz faça como eu quero ou vai se arrepender depois?
Enquanto em alguns países a corrupção corre solta e recebe elogios de outras "grandes" nações, estas por sua vez estão ocupadas em impor suas condições aos seus "pseudo" amigos vizinhos e irmão.
Não há mais retorno, o ódio tomou proporções inimagináveis. A era do irmão contra irmão tomou conta, apenas disfarçada ainda pela "falsa" assim chamada tolerância.
O silêncio de agora será os quebrado pelos gritos do futuro próximo, muito mais próximo do que qualquer um pode imaginar. Sem pensar em fim do mundo, podemos pensar em fim de uma era, a era da falsa paz. A era da falsa tolerância. A era da prepotência e da indiferença.
De alguma forma os Maias estão certos, estavam certos. Eles, no distante passado, perceberam uma data no futuro. Calcularam, pensaram, previram e deixaram registrados seus segredos e estudos.

Vivemos os últimos dias da falsa paz,  precisamos agora sobreviver os dias de ódio declarado que virão. Não há mais como apagar o estopim, a cada instante uma pequena nova e disfarçada ameaça acende outro estopim.
Mas ocupados demais com a própria avareza e luta pela sobrevivência, poucos percebem a realidade que os rodeia.
Alguém pode honestamente citar as razãoes da primeira e da segunda guerra mundial? Os motivos verdadeiros que as causaram? A história sempre se repete. A falsa paz é sempre o pretesto para a explosão do ódio. 2012 ainda irá revelar a verdadeira face do ódio e, mais uma vez, poucos irão entender o verdadeiro sentido da insanidade.
Escutem os rumores, olhem além de ativistas cegos dissidentes, olhem por cima dos muros que estão sendo erguidos em fronteiras, olhem para a destruição camuflada sendo causada em prol do que chamam de progresso. Percebam as ciladas e prepotências de pequenas nações contra grandes nações.
Por qual razão escrevo isso? Mais uma vez digo de coração, eu sei, eu ví, eu estive lá. Sei dos dias que virão, sei dos horrores que aguardam a cada um de nós. O que fazer? Não tenho esta resposta, apenas posso dizer que faz parte do estopim que todos ajudamos a acender.
Não haverá um futuro, nem mais um presente, apenas amargas recordações de um passado. Um passado que nos irá provar que estávamos cercados de criminosos disfarçados de sabios e líderes. Um passado repleto de Hitlers e nenhum Gandhi.
Guardem suas lágrimas para o amanhã que está por chegar. Elas serão a lembrança do que todos deixaram de acreditar.
Siegmar

quarta-feira, 2 de maio de 2012

UM EXEMPLO QUE PRECISA SER SEGUIDO


Em um momento histórico, mais de mil italianos invadem criadouro e salvam Beagles de testes!
Não foi meia dúzia de ativistas mascarados, foi a sociedade inteira.

O que aconteceu neste sábado (28/04/12), na Itália, mostra que os testes em animais não têm mais espaço no tempo de informação em que vivemos.
Mais de mil pessoas participaram de uma enorme manifestação contra a empresa Green Hill, um criadouro multinacional que “fabrica” animais para testes
em laboratórios ao redor do mundo.

À luz do dia, donas de casa e ativistas corriam abraçados aos animais
A multidão andou pelas ruas gritando e protestando contra a Green Hill e, quando chegou em frente ao criadouro de cães, simplesmente não parou.
As pessoas ignoraram todos os avisos de propriedade privada e continuaram andando, escalando alambrados e cortando os arames farpados.
Aos poucos, filhotes, fêmeas esperando filhotinhos e cães maiores iam passando de mão em mão para uma nova vida, longe dos horrores dos laboratórios de testes. Ativistas e donas de casa corriam abraçados aos animais enquanto a polícia tentava dispersar a multidão.

Resultado?

No fim do dia, 12 pessoas estavam presas e mais de 40 beagles estavam a salvo.

Estima-se que existam mais de 2.500 beagles no criadouro da Green Hill, mas esta ação deixou bem claro que a sociedade italiana não vai mais tolerar a presença desta empresa que vive da tortura de animais em suas terras.

Nada como começar um novo mês com uma boa notícia como esta.
Espero que este gesto se repita em todos os lugares onde animais são usados como cobaias em qualquer tipo de pesquisas.
Malditos os que ainda praticam esta crueldade!
Siegmar