
DEUS?
Coitado, Ele virou apenas um simbolo religioso para alguns arrecadarem dinheiro, e para outros, uma fuga momentanea, nos momentos de desespero. Mas assim que passa o perigo, Ele volta para a gaveta, de onde só sairá novamente, quando outra ameça estiver cara a cara. Aqui e alí, é lembrado, vivo, morto, cruxificado e enterrado. Nós não deixamos de existir para Ele. Mas Ele deixou de existir para quase todos nós.
Nos importa mais a nossa liberdade, o pode tudo, o vale tudo.
Marcharemos mais e mais pela liberdade, marcharemos pela imoralidade, pela imundice, marcharemos pela podridão. Queremos tudo, não há mais volta. Queremos mais e mais.

Afinal, foi a justiça que nos concedeu a liberdade total. E agora, não há mais volta. A era da moral foi destruída por completo.
Fé e verdade foram substituidos pela podridão e mentiras.
Conseguimos o que todos queriam. A grande LIBERDADE DE EXPRESSÃO.

Quem sabe marcharemos agora por orgias explicitas nas ruas, afinal, queremos expressar nossa liberdade, queremos soltar a podridão que existe em todos nós.
O que é belo e sagrado, precisa ser destruído, se tornou obsoleto. Mas fingiremos que ainda nos importamos. Iremos a nossas igrejas e rezaremos algumas orações e padres e pastores nos consolarão em troca de alguns trocados.

Não é culpa de nossos governos cada vez mais corruptos, eles também já conquistaram o direito de marchar pela liberdade de expressão da corrupção. Não nos importa mais.
O silencio e a indiferença são bem mais gratificantes.

Crianças não precisam ter o direito de crescerem alegres, serão destruídas de qualquer maneira, não é mesmo? Daremos um jeito de acabar com a inocência e futuro delas.
Já estamos marchando para isso, agora mesmo. A justiça nos deu este direito. Já podemos nos sentir "orgulhosos" e marchar pela liberdade de expressão.
Mas é só um baseadinho? Marchemos, vamos em frente, nada mais nos pode impedir de sermos felizes e alegres, afinal, as crianças mortas, assassinadas, em geral, são os filhos dos outros, não é mesmo?
Se for algum dos nossos, diremos que eram anjos inocentes, choraremos alguns dias, e voltaremos a marchar pela liberdade das drogas e dos pedófilos.

Ah, mas o fim está muito próximo. Não falo em 2012, cometas misteriosos, asteróides ou fim do mundo. Me refiro ao fim completo do que foi sagrado e belo.
O preço que todos irão pagar? Será muito caro!
Não há mais volta agora, a liberdade esta livre e o abominável chegou onde não deveria estar.
Catastrofes virão, mais e mais, o sofrimento será merecido, mesmo o sofrimento dos bons, pois se calaram diante das abominações. Apenas as aceitaram como normais, justificando os tempos.

Está é a verdadeira profecia. Alí haverá choro e ranger de dentes. Todos os dias, apartir de hoje, aqui e alí. Muitos irão blasfemar contra o bom Deus, mas deveriam apenas blasfemar contra sí próprios.
Sim, haverá choro e ranger de dentes. Lágrimas e tristezas infinitas em muitos corações. Mas poucos irão se lembrar de voltar à Deus novamente.
Não sou justo, não sou profeta, sou apenas um pobre pecador, a quem foi dado a razão e a graça de ver, sentir e perceber, o que já não pode mais ser visto, sentido nem percebido.

Agora eu consigo ver a estrada, ví seu fim, vejo seu fim. E entre o continuar dirigindo, optei por parar. Voltar? Não mais existe volta. Transformamos a estrada numa mão única.
Impossível, por isso, apenas parei! Agora aguardo e espero no acostamento, vejo a velocidade com a qual os outros passam, despreocupados, pensando apenas que a estrada nunca irá terminar.
Mero engano! Se pudessem ver o que eu vejo, se soubessem o que eu sei, todos, iriam parar. Se ao menos parassem por um minuto, olhassem e escutassem o que vem pela frente, muitos não continuariam em sua velocidade desenfreada.

Blasfemem contra sí mesmos. Culpem apenas a sí mesmos pelo que destruíram e deixaram que fosse destruído.
Quando não souberem mais, nem as perguntas, nem as respostas, se lembrem da sua indiferença e omissão, se lembrem do seu silêncio cumplice. Tentem se lembrar de Deus e dizer a Ele, as palavras que vocês deixaram de dizer, os gritos de protesto que todos engoliram. Às injustiças perante as quais todos silenciaram e fecharam seus olhos.


Festejem diante das desgraças que irão recair sobre todos. Rejubilem seus hipócritas, voces marcharam por merecer.

Assistam felizes a desgraça que vocês criaram para sí prórpios e para seus filhos.
Entre o choro e ranger de dentes, marchem para a eterna destruição.
E mais uma vez repito: Aos que sobreviverem, aos que pararem no acostamento e refletirem, aos que chorarem e rangerem seus dentes pelas
perdas no caminho, fortes e fracos, não blasfemem contra Deus.
Blasfemem contra sí mesmos. Culpem apenas a sí mesmos pelo que destruíram e deixaram que fosse destruído.
Quando não souberem mais, nem as perguntas, nem as respostas, se lembrem da sua indiferença e omissão,
se lembrem do seu silêncio cumplice. Tentem se lembrar de Deus.
E se prostem perante Ele, implorando perdão pela assim chamada, LIBERDADE DE EXPRESSÃO!
(Siegmar)
Você colocou muito bem o que vem acontecendo. O problema é que somos cada vez mais impotentes para mudar essa situação.
ResponderExcluirGostei do texto. Descreve bem o que anda acontecendo ultimamente, princialmente nos primeiros parágrafos.
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