''DO NOT ABANDON YOUR BEST FRIEND''

O CÃO É O ÚNICO QUE NÃO SE IMPORTA SE VOCÊ É RICO OU POBRE, BONITO OU FEIO. O CÃO É O ÚNICO QUE REALMENTE SENTE A TUA AUSÊNCIA E SE ALEGRA DE VERDADE COM O TEU RETORNO, PORTANTO, JAMAIS ABANDONE SEU MELHOR AMIGO.



UM RAIO DE LUZ

''UMA ANTIGA LENDA DIZ QUE QUANDO UM SER HUMANO ACOLHE E PROTEGE UM CÃO ATÉ O DIA DE SUA MORTE, UM RAIO DE LUZ, QUE NÃO PODEMOS ENXERGAR DESTE PLANO DA EXISTÊNCIA, ILUMINA O CAMINHO DESTE SER PARA SEMPRE!''





domingo, 20 de novembro de 2011

NOTÍCIAS DA TURMINHA

Alguns amigos me tem cobrado notícias da minha turminha. Com tantas outras postagens que tenho feito, eles ficaram meio de fora do blog, afinal, em grande parte o blog também é deles.
Bom, eles estão muito bem. Alegres, sapécas, comilões, dorminhocos e saudáveis.
Segue fotos e um resumo de cada um.
Karol,
ou a minha eterna Penélope Charmosa, continua independente e orgulhosa. Muitas vezes passa pelos outros sem nem dar bola, como se não existissem. É a ruski, mais friorenta do planeta. Se depender dela, quando faz frio, dorme o dia inteiro, mas precisa ser num sofá ou numa cama bem quentinha, caso contrário, nada feito.
Ao dar suas voltinhas, ela mesmo prefere escolher seu caminho e quando quero voltar para casa, faz charminho e quando pode foge ao ver a guia em minha mão.

Ritinha,
ah, a Ritinha.
Sem exitar posso dizer que ela é sinonimo de pestinha ou pimentinha.
Nunca para quieta, simplesmente nunca obedece, bronca para ela é sinonimo de brincadeira. Quanto maior a bronca, mais agitada e alegre fica. Assim como existem crianças superativas, agora tenho certeza que também existem cães superativos, ela é o exemplo vivo de atividade e agilidade.
Basta me escutar por os pés no chão e pronto, lá está ela, lingua de fora como que dizendo, pronto, vamos começar a brincar. Costuma encher tanto a paciencia dos outros que com frequencia leva bronca dos cães mais velhos. Perguntem se adianta alguma coisa?

Espeto,
este menino é velho. Creio ser um dos mais velhos da turma. Mas não aparenta. Seus dentes estão intactos, sua agilidade para correr é incrível, pula que nem canguru, mas dorme um bocado de tempo.
Adora passear e um ossinho de sebo. Se duvidar comeria um pacote inteiro. E ficaria perambulando na rua o dia inteiro se pudesse. Como todo velinho, Espeto é meio rabugento com os outros, principalmente com a Ritinha e suas brincadeiras, não quer nem saber.

Tikinha,
esta grande menina obesa já é mais uma senhora idosa. Anda devagar, de dez em dez metros para e dá uma descansada. Gosta de passear, costumava correr atrás da bolinha, mas hoje, não aguenta mais muito esforço físico.
Mas comer? Este esforço ela pratica com muito prazer e com agilidade. Limpa o que há de melhor em seu prato e corre para ver o que tem no prato dos outros, bobeou, dançou.

Céci,
esta simpática senhora é uma dama em pessoa. Sempre parece estar sorrindo, sempre amável com as pessoas. No quintal corre atras de todo mundo que passa, fazendo parecer que é a mais braba dos cães, mas na realidade quer apenas chamar a atenção, basta a pessoa parar e falar com ela e pronto, terá a melhor amiga da vizinhança.
Até hoje tenho quase a certeza que um dia, antes de ter sido abandonada, Céci era um cão treinada para ser guia de cegos. Enfim, hoje aposentada, é uma das mais meigas cadelas que conheço.

Baby,
tá aí um eterno bebe mesmo. Alma gemea de Ritinha. Outro para quem bronca é sinonimo de brincadeira. Igualmente quase nunca para quieto. Sabe abrir portas, quando esqueço de passar a chave, pode apostar que dentro de instantes ele resolve abrir e convidar todos os outros para dar uma voltinha dentro de casa.
Quem ensinou eu não sei, mas é incrível a agilidade dele abrir portas.
Carinho é que ele mais quer, mesmo durante os passeios, precisa constantemente receber um agrado. Mas ninguém se engane, por trás desta carinha de anjo existe um capetinha.

Bonnie,
mais uma capetinha se me permitem dizer. Adora atazanar a vida da Gleisie e da Miucha quando as levo para passear juntas. Só quer brincar de luta. Corre e provoca todos os outros cães da vizinhança, com alguns se dá muito bem, mas já com outros...
Creio que existe algo de pit bull nela. Não é agressiva com pessoas, mas a forma como brinca de lutar, deixa claro que existiu algum antepassado briguento na família desta moça.

Felipão,
meu gigante Felipão.
Adora passear e comer um pãozinho adormecido. Um não, dois, três, quatro e se duvidar até seis, têm mais?
Isto mesmo, o carinha adora pão. Fosse por ele não comeria outra coisa.
Meigo, muito meigo, este grandalhão. Quase 70 kilos de preguiça e força.
Adora deitar de barriga pra cima ao sol. Rabugento com os mais novos e sabe dar um chega pra lá na turminha desobediente. Acham que Ritinha, Dingo e Baby respeitam?
Nem a pau, continuam pulando por cima dele até ele resolver procurar outro canto.
Assim como eu, Felipão já aprendeu que esta turminha não tem jeito mesmo.

Gracioso,
um gato entre os cães. Sofre nas mão da Ritinha, da Miucha, da Pipa, e de todos os outros, mas se dá muito bem com eles. Quando a brincaderia engrossa ele sabe usar suas garras, mas já escapou de poucas e boas também.
Quando vou passear com o Felipão e ele está por perto, em geral nos segue e quer ir passear junto. Um gato muito especial mesmo.
Já tive muitos gatos, mas nenhum como ele, dócil, manso e bricalhão. Ele realmente muitas vezes brinca com os cães, se escondendo, pulando neles ou até correndo atrás deles.
Gracioso é unico, sinto saudades do seu irmão, Cascatinha, eram praticamente gemeos de alma e modo de ser.
Quando Cascatinha ainda estava vivo, eram realmente inseparáveis.

Pelé,
meu velinho mais querido e mais rabugento com a turminha. Não gosta de barulho, dá bronca mesmo, pena que ninguém nem liga, mais uma vez, Ritinha, Baby e cia, provocam e o deixam nervoso.
Passear com Pelé é divertido, magrinho do jeito que é, parecendo passar fome em casa, come tudo o que encontra na rua. Quando Pelé para por alguma razão, pode apostar que encontrou um osso, ou algum resto de comida que algum vizinho jogou na rua. Sei que não deveria deixar, mas ele me olha como se dissesse, pô cara, deixa eu fazer uma boquinha, afinal você não me dá o que comer em casa.

Tuffi,
minha pequena caolha.
Eternamente esperta e ágil. Vive grudada em mim. Quando estou em casa, preciso tomar cuidado constante para não pisar nela, vive me cercando.
Ciumenta e dengosa, assim é a Tuffi. Quando deito para dormir, Tuffi se aconchega do meu lado e ninguém consegue tomar seu lugar. Podem até tentar, mas a briga é certa e Tuffi sabe que no final seu lugar estrá garantido.

Pitchulinha,
esta menina é uma lutadora. Desde que a encontrei abandonada passou por três cirurgias para retirada de tumores de mama. Mas mais uma vez o maldito cancêr voltou e não é mais possível fazer uma nova cirurgia. Segundo o veterinário que cuida dela atualmente, Dr. Robson, um especialista em oncologia veterinária, o tumor se espalhou internamente, mas nos ultimos seis meses, atravéz de tratamento quimioterápico o tumor se estabilizou e Pitchulinha está tendo uma ótima qualidade de vida, sem reações negativas ao tratamento. Minha pequena xodó come bem, pula, corre e adora passear. Não fosse o enorme tumor visível, não se poderia dizer que ela tem algum problema. Mesmo tendo aproximadamente 16 anos de vida, parece ser jovem e saudável.
Tenho certeza que Pitchulinha ainda estará conosco feliz e por muito tempo.

Tigrinha,
a menina tímida da turma. Sempre com carinha de injuriada. Mas muito esperta e uma grande caçadora de camundongos. Na foto ela observa atentamente o local por onde um e outro ratinho costuma passar para roubar ração.
Quase que diariamente encontro um meio mastigado no quintal. Já observei a agilidade de Tigrinha, bote infalivel. Melhor que muitos gatos, não escapa um, podem apostar.

Gleisie,
esta menina é sem sombra de dúvida a mais gentil de todas as criaturas que conheço.
Amiga de todos os outros cães, meus e de estranhos também. Eu a chamo de enfermeira, pois está sempre limpando e lambendo algum dos outros e quando isto acontece, pode apostar e vereficar que ela encontrou um dói dói qualquer neles.
Talvez ela seja assim por ter sofrido muito na rua quando filhote. Abandonada machucada e com sarna, sofreu por dias a sua dor sem receber ajuda.
Gleisie é entre todos os outros a que mais admiro.

Pinguim,
este garoto é um eterno rabugento. Se dá bem com todos, mas vive reclamando, late por qualquer coisa. Super carente e reclamão.
Seu prazer maior e comer, quando preparo a comida me cerca e fica latindo. Quando pego seu prato ele praticamente sobe as paredes, parece estar sempre morrendo de fome. Ossos é melhor jogar e nem pensar em segurar na mão, ou lá se vão os dedos e se duvidar a mão vai junto. Guloso, eterno guloso, assim é o Pinguím.

Pipa,
essa coisinha preta é outro grude. Vive me cercando, sempre tentando receber mais atenção do que a Tuffi, aliás, sempre tenta tirar o lugar dela e encrencar com a baixinha. Não sei por qual razão escolheu a Tuffi para atazanar.
Se ciumes matasse, ela já estaria morta.
Dizem que todos os baixinhos são valentes. Bom, Pipa é a prova viva de que isto é verdade. Na rua quer enfrentar qualquer coisa que é maior do que ela. De pitbull a Rotweiler, que venha, a baixinha tá pronta para a briga. Isso sim é o que eu chamo de bichinho encrenqueiro e corajoso.

Nina,
bom, Nina é o oposto de Pipa, dócil, medrosa, meio tontinha e muito carente.
Quando vou trabalhar ou saio para comprar alguma coisa, reclama latindo o tempo todo como se tivesse sido abandonada. O pior é que esta linda criatura um dia foi realmente também abandonada. Imagino como não se sentiu, seguindo sem rumo sem saber para onde ir, até me encontrar. Ela é super meiga, aquele tipo de cachorrinho que dá vontade da gente segurar no colo o tempo todo.

Dingo,
o gigante de bom coração. Me lembra Shreck, se o encontrasse hoje, sem duvida seu nome seria Shreck. Todo este tamanho e é puro medo. Foge de todos os outros cães antes de fazer amizade. Nunca ataca nenhum nem ninguém. Tem a força de um leão, quase arrasta a gente ao sair para passear, mas se encolhe de medo quando algo o assusta, ou até diante de uma simples bronquinha. Lógico que dentro do quintal sabe mostrar coragem, quem vê pensa que está diante de um perigoso cão de guarda, mas é só impressão. Agora, realmente este garotão tem um enorme coração.

Miucha,
só posso descrever Miucha como um cachorrinha feliz. Sempre alegre e brincalhona, um pouco medrosa quando dou umas bronquinhas nos outros, sempre pensa que é com ela. Creio que é algum reflexo dos maus tratos que deve ter recebido antes de ser abandonada, se é que foi abandonada.Tenho a impresão que ela somente conheceu a rua e pessoas maldosas antes de me encontrar. Estava com muita sarna, chegava a doer na gente ver a sua aflição. Creio que hoje ela é feliz e passa isso para a gente, por ter sofrido um bocado nas ruas e hoje sabe que é amada e sabe agora que existe algo chamado amor. Agora Miucha é simplesmente feliz.

Panda,
não sei como descrever a Panda. Maluca, alegre o tempo todo e medrosa. Tem um medo danado de pessoas estranhas. Só depois de as conhecer bem e ter recebido um cafuné é que aceita algumas delas, das demais se afasta.
Creio que é algum trauma pelo qual passou quando foi adotada. Doei Panda quando ainda era um filhote de uns três meses para uma familia, mas dias depois soube que foi abandonada. Consegui a trazer de volta para casa e ficará comigo para sempre. Creio que algo deve ter acontecido para que atualmente Panda sinta certo receio de pessoas estranhas. Quem sabe o que se passa no intimo de um cão?
Faltou uma foto nova da gatinha Fifi. Mas Fifi está bem e continua indo e vindo como sempre. Vem comer e volta correndo para o convento. Minha gatinha noviça em breve vai se tornar uma freira, Rabugenta como é, será o tipo durão de madre superiora, podem apostar.
Bom, assim está a turminha atualmente, como todos podem ver, todos estão bem, saudáveis, alegres e feliz.
Qualquer hora conto um pouco mais.
Abraços caninos para todos!
(Siegmar)

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