Me lembro de James Dean em Vidas Amargas, nossa, como eu me identifiquei com este personagem e mais ainda com o próprio James Dean a medida que fui crescendo.
Lá se vão 57 anos. Não sei se faria tudo novamente, creio que sim, estamos sempre propensos em repetir os mesmos erros, as "mesmas cagadas", não é mesmo? De alguma forma sinto que estou pisando fundo no acelerador, talvez querendo cruzar ou entrar na estrada principal, chegar finalmente ao meu destino e libertar o James Dean que ficou preso dentro de mim.
Mas sim, muita coisa eu faria novamente, entre elas, adotar e cuidar de cães e gatos.
Levando uma vida solitária, como foi a breve vida de James Dean, acabei preenchendo a minha solidão resgatando e cuidando destas pequenas criaturas.
Foram muitos, estivessem todos vivos e tivesse eu ficado com todos os que resgatei nestes anos, não seriam 19, mas com certeza mais de 99.E a vida continua, mas algumas coisas mudaram sim, o dia a dia, a hipocrisia, a indiferença e as mentiras, principalmente dos políticos me tornaram um completo descrente.
Ainda continuo achando o "julgamento do mensalão" uma grande farsa em andamento. Se Lula não parar no banco dos réus, tudo isto de nada adianta, pois o principal ladrão irá continuar livre, rico e solto debochando da cara de todos, até da assim chamada "justiça".
Mas hoje não quero falar de política e de ladrões.
De alguma forma, sei que James Dean continua vivo dentro de mim, sim, ele continua vivo. Mas quero apenas seguir em frente, chegar aos 58, aos 59, aos 60 e assim por diante, até que o velho Alzheimer me encontre e eu me pergunte quem sou eu afinal de contas?
Mas esta é uma pergunta que todos podemos fazer desde já, creio que no íntimo temos todos algo em comum, estamos com Alzheimer e não sabemos disso. Afinal, alguém pode realmente e honestamente responder a pergunta: "QUEM SOU EU?"(Siegmar)
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