MATRIX

Sinto pena da cegueira dos meus irmãos. Enxergam apenas uma realidade que não mais existe.

Acreditam apenas na fantasia e no irreal, o importante não é mais visto.

Seguem rumo ao abismo, vivem em meio ao caos sem mais perceber quem são seus verdadeiros irmãos.

Deixaram de seguir o coelho branco. Tudo é tão evidente e claro, mas se deixaram amordaçar e que lhes colocassem vendas perante os olhos e tapassem seus ouvidos, apenas ainda ouvem e acreditam nas mentiras. Ele sabia, pena que todos os que receberam os espelhos, não conseguiram enxergar este mundo doente.

Se deixaram dominar por aquilo que não mais existe, que não mais importa e é apenas isto que ainda enxergam, o que não mais existe e nada mais importa.
Baterias, apenas baterias que alimentam a verdadeira máquina. Quem tiver um pouco de conhecimento saberá do que estou falando. Sábias palavras provém da minha loucura, mas são a verdade assutadora acima de tudo. Alguns, como eu, ainda seguem o coelho branco!

O que meus olhos veem, nada nem ninguém pode explicar. A nova e cega geração, hipócrita e cega, se deixa vencer pela indiferença. O que já era, voltará a ser. Os piores momentos estão para chegar. O que não deveria se repetir, será repetido, restarão finalmente, os gritos e lamentos.

Para alguns estas palavras podem parecer sem sentido. Quisera fossem, mas as visões são reais, se ao menos eu pudesse explicar ou fazer entender.
Tenho medo, confesso que tenho medo!
(Siegmar)