Uma médica aqui em Curitiba está sendo acusada de assassinar pacientes na UTI do Hospital Evangélico de nossa cidade.
Difícil acreditar e mais difícil ainda, é julgar.
Desligar aparelhos, ajudar a ter uma morte digna, ortotanásia?
Conhecida por ser ríspida com funcionários, repentinamente é envolvida numa história de terror sem limites. Qual a verdade?
A história é muito delicada.
Pessoalmente sou a favor da ortotanásia. Não gostaria de depender ser mantido vivo por semanas a fio, sem uma real esperança de voltar a ter uma vida completamente normal.
Mais digno e humano, é desligar os aparelhos e deixar que Deus decida.
Não creio que deliberadamente ela fosse escolher a dedo quem deveria morrer e quem deveria viver. Suas palavras até agora divulgadas, captadas em ligações telefonicas podem ser interpretadas de muitas maneiras.
Um exemplo foi a frase divulgada pela polícia. Na conversa gravada, supostamente ela disse: "nós temos a consciência para assassinar." Horas depois, foi divulgado o que ela realmente disse: "nós temos a consciência para raciocinar". Como se vê, fácil destruir a vida de alguém, basta mudar uma e outra palavra.
Se em algum momento como médica, ela sabia da probalidade da morte deste ou daquele paciente e decidiu pela ortotanasia, deveria ser compreendida e parabenizada.
Mas fica evidente que está sendo perseguida por algum desafeto. Sim, é muito fácil destruir a vida e o futuro de uma pessoa.
"Quem não tiver pecados, que atire a primeira pedra!"
(Siegmar)
Claro que não sabemos o que realmente acontecia naquele hospital, mas já me perguntei muitas vezes se vale a pena ficar vegetando em cima de uma cama.
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