CURITIBA, CIDADE-MENINA
Curitiba, cidade menina
paisagem do meu amanhecer.
Por toda parte, a marca de meus passos,
o fantasma de meus sonhos.
Jardins, pomares,
pinheiros e mais pinheiros,onde moravam sabiás cantores
e bem-te-vis moleques
As torres da Catedral
olhavam por cima dos sobrados.
Carroças de Santa Felicidade
trepidavam no calçamento das ruase faziam tremer a voz cantante
das colonas italianas:
- "Qué comprá lenha,
batata doce, repolho,óvo!"
Bondes elétricos circulavam, vagarosos,
do centro para os bairros.
Perdia-se nos longes
o pregão do peixeiro português:-"Pei.....xe! Camarão!"
Corria pelas ruas
o anúncio dos pequenos jornaleiros:- "Gazeta do Dia"
- "Diário da Tarde!"
Estudantes eletrizavam a cidade
com sua ruidosa juventude.Acotovelavam-se risos e conversas de crianças,
pombos brancos a caminho da escola.
Recordo Curitiba adolescente..
Uma névoa de saudademe envolve o coração.
(Helena Kolody 1997)
Dia 29/03 Curitiba festeja seu aniversário.
320 anos, uma cidade criança, uma cidade-menina, como diz no belo poema nossa cidadã Helena Kolody.
320 anos, uma cidade criança, uma cidade-menina, como diz no belo poema nossa cidadã Helena Kolody.
Impossível não amar Curitiba. Seu tempo maluco, suas quatro estações no mesmo dia.
Curitiba dos festivais de música e de teatro.
Curitiba dos ligeirinhos e ligeirões, dos interbairros, dos bi-articulados,
dos táxis que sempre faltam.
Curitiba dos sebos, da feirinha do Largo da Ordem aos domingos, Curitiba dos bosques e praças.
Curitiba dos pinheiros e ipês floridos, Curitiba do meu, do seu e do nosso coração.
Impossível não te amar, não desejar viver sempre em ti, minha bela cidade.
Curitiba de Lala Schneider, de Leminski e de Kolody.
Curitiba das ciclovias, do Bar do alemão e
do calçadão sempre cheio de gente indo e vindo.
Curitiba da Rua das Flores, das bancas de jornais em cada esquina,
Curitiba dos japoneses do Uberaba, dos polacos da Barreirinha, dos alemães do Xaxim e do Boqueirão,
Curitiba dos ucranianos, portugueses, árabes e Curitiba dos italianos de Santa Felicidade.
Como não te amar? Impossível não se deixar encantar.
Curitiba do Oilman, personagem urbano e querido. Faça frio ou calor, sol ou chuva, não importa, voce sempre pode encontrar o Nelson pedalando sua magrela pelas ruas.
De sunga e sempre brilhando, como brilha a bela Curitiba.
Gente Boa, gente comum, gente simpática e gente de cara fechada, curitibanos são poucos, quase sempre, catarinenses, gauchos, paulistas e Cariocas, Curitiba sempre será de tudo e de todos.
Curitiba do Oilman, personagem urbano e querido. Faça frio ou calor, sol ou chuva, não importa, voce sempre pode encontrar o Nelson pedalando sua magrela pelas ruas.
De sunga e sempre brilhando, como brilha a bela Curitiba.
Gente Boa, gente comum, gente simpática e gente de cara fechada, curitibanos são poucos, quase sempre, catarinenses, gauchos, paulistas e Cariocas, Curitiba sempre será de tudo e de todos.
Curitiba de Bóris, o gato preto e carinhoso da pequena livraria.
Curitiba de Polaca e Marrom, dois viralatas simpáticos que adotaram como lar o coração da cidade, a Praça Tiradentes.
Curitiba da alegria e da tristeza, dos encontros e reencontros em cada esquina.
Curitiba das crianças, dos jovens, dos adultos e idosos.
Curitiba do Passeio Público, impossível esquecer.
Curitiba da bibliotéca, da cinematéca e da gibitéca.
Curitiba do lazer, sempre tem o que se pode fazer.
São muitos encantos, são tantos caminhos e ruas tranquilas.
Ah, tem o Mon, o museu do olho de Oscar Niemeyer e tem um shopping em cada esquina.
Curitiba dos coxas, dos atleticanos e paranistas, sempre dá confronto, quebra quebra, infelizmente. Mas Curitiba é a cidade de tudo e de toda esta gente.
(Siegmar)
Seguem algumas imagens tiradas ao acaso desta minha, sua, nossa bela cidade.
CURITIBA - 29/03/2013 320 ANOS
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