
Em 1° de janeiro, quando fingiu entregar o cargo, a versão carnavalesca de Hugo Chávez festejou, simultaneamente, a proclamação da República Bipresidencialista do Brasil, o começo do terceiro mandato e a invenção do presidente com codinome. Lula é o chefe supremo, que tudo decide.

Há menos de uma semana, Lula enxergava em Jobim um gênio da raça. “Não tem um brasileiro que possa fazer o trabalho com a competência que ele está fazendo”, garantiu em 31 de julho. “Ele conduz o Ministério da Defesa com muita grandeza, está fazendo um trabalho excepcional”.

Os dois gols convenceram o dono do clube de que o craque insubstuível da semana anterior poderia ser substituído por qualquer palerma diplomado em sabujice e imune a surtos de sinceridade. E então nomeou Celso Amorim.
(Augusto Nunes - Revista Veja)
Comentário pessoal: E a grande maioria não esclarecida do país, junto com os intelectuais bem pagos para aplaudir a corrupção, realmente acredita que que a "afilhada" é a presidenta.
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