''DO NOT ABANDON YOUR BEST FRIEND''

O CÃO É O ÚNICO QUE NÃO SE IMPORTA SE VOCÊ É RICO OU POBRE, BONITO OU FEIO. O CÃO É O ÚNICO QUE REALMENTE SENTE A TUA AUSÊNCIA E SE ALEGRA DE VERDADE COM O TEU RETORNO, PORTANTO, JAMAIS ABANDONE SEU MELHOR AMIGO.



UM RAIO DE LUZ

''UMA ANTIGA LENDA DIZ QUE QUANDO UM SER HUMANO ACOLHE E PROTEGE UM CÃO ATÉ O DIA DE SUA MORTE, UM RAIO DE LUZ, QUE NÃO PODEMOS ENXERGAR DESTE PLANO DA EXISTÊNCIA, ILUMINA O CAMINHO DESTE SER PARA SEMPRE!''





sábado, 13 de abril de 2013

VICTOR DEPPMAN PARA SEMPRE


Sem esboçar nenhum tipo de reação, Victor entregou na hora o celular ao bandido. Mesmo assim, levou um tiro na cabeça. Chegou ainda com vida ao hospital, mas não resistiu após sofrer a terceira parada cardíaca. O principal suspeito de cometer essa barbaridade é um menor que se entregou à polícia no dia seguinte, às vésperas de completar 18 anos. A seguir, o comerciante José Valdir Deppman, pai da vítima, relembra detalhes da noite da tragédia:

“Cheguei do trabalho por volta das 20 horas. Tomei banho e estava tranquilo, esperando minha mulher fazer o jantar. Às 20h35 em ponto liguei para o Victor. Queria saber se deveríamos esperá-lo. Ele disse que já tinha comido alguma coisa no estágio, na Rede TV!, e que, quando chegasse em casa, trocaria de roupa para ir jogar futebol com os amigos da Faculdade Cásper Líbero, onde estudava rádio e TV. Enquanto jantava com o resto da família, por volta das 20h55, ouvi um barulho. Eu falei que era um tiro, mas a Marisa pensou que fosse alguma bombinha ou rojão estourado na vizinhança. O porteiro tirou a nossa dúvida ao interfonar dizendo que meu caçula tinha sido baleado. Saí de casa imediatamente, mesmo descalço. Como o elevador demorou, fui pela saída de emergência e desci correndo nove andares.
 
Vimos o Victor deitado na calçada. Havia uma poça grande de sangue. O tiro entrou perto do olho esquerdo e ficou alojado na cabeça. Fizeram os primeiros socorros e ele voltou a respirar. Chegaram quatro viaturas da polícia, mas a ambulância demorou. Eu tinha esperança porque o garoto era jovem e praticava esportes. Malhava e jogava futebol, além de ser um santista apaixonado — entrou no estádio da Vila Belmiro quando era pequeno segurando a mão de Robinho.
Recebemosa notícia da morte por volta das 23 horas. O Victor era um menino alegre. Estava com o celular novo, um Samsung Galaxy S2, desde setembro. O que nos revolta é que ele entregou o aparelho e não apresentou resistência. Foi tirar a mochila para dar àquele monstro, e mesmo assim foi assassinado.
 
Pelas imagens, o bandido aparece primeiro com a arma apontada para a cintura dele. Por crueldade, mudou depois a direção da arma. Matou a troco de nada. Espero que a tragédiado Victor não tenha sido em vão. É preciso diminuir a maioridade penal para 16 anos.
O animal que atirou no meu filho fez isso quando estava prestes a completar 18 anos. Sua passagem pela Fundação Casa significará umas férias de três meses. A vida do Victor valia muito mais do que isso”.

(Fonte - Revista Veja)

Comentário: Em recente enquete aberta ao público, até agora 87% das pessoas que votaram pedem pelo justo, ou seja a redução da maioridade penal. Apenas a quadrilha de assassinos do governo de Dilma Rousseff, formada por ladões, mensaleiros e vigaristas se posiciona completamente contra a justiça.
(Siegmar)

2 comentários:

  1. Como eu já comentei outras vezes, só quando esses "menores bandidos" começarem a matar os filhos dos políticos e juízes poderá haver mudança na lei, mas enquanto o povo trabalhador for a vítima os dirigentes corruptos nada farão. Imaginem eles gastando para construir prisões! Como poderão desviar o dinheiro dos nossos impostos para suas contas particulares?
    VOTE NULO!

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  2. Sr. e Sra. Deppman,uma de suas primeiras declarações após"a viagem" de Victor
    foi um desabafo que só as mães têm coragem, em meio a tanta dor e saudades.
    A senhora pediu ajuda para mudar a lei do "dimenor"16 anos. Fiz uma matéria
    homenageando Victor postado no nosso blog.Recebemos o texto do Sr.José Valdir
    para colhermos assinaturas em prol da mudança da Lei.Pertenço a ONG Avaaz e
    estamos repassando para todo o Estado de São Paulo e Capital.Este espaço não
    configura blog; deixo meu email: iraalves2010@gmail.com para lhes enviar a
    homenagem a Victor.
    Um abraço de solidariedade
    Iracema Alves/ jornalista cadeirante

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