PINGUIM
Até hoje ainda não sei a razão de ter dado este nome ao neguinho. O certo seria chamá-lo de Taz, pois ele lembra muito um diabinho da Tasmânia. É o mais nervoso da turminha. Nervoso no bom sentido. Barulhento, late e só fica quieto depois que recebeu a sua tigela de ração.
Na hora de sair para passear, igualmente é o mais inquieto e nervoso, late que nem uma araponga, quer atropelar tudo o que encontra pela frente e rosna e resmunga toda vez que faz um xixi. Pisa e se esfrega nos arbustos resmungando o tempo todo.
Pinguim é uma figura sem igual. Vive frequentemente apresentando uma alergia que o obriga a tomar umas picadas de agulha.
A veterinária e eu já chegamos a conclusão que é bem provável que seja o sistema nervoso do garotão mesmo.
Desconfio que um dia será o mais velho rabugento de toda a turma.
Adora comer, mas precisa ser sempre algo a mais do que a simples ração. Um pouco da ração de latinha, aquela que tem uns nacos de carne, é seu prato preferido. Falta subir nas minhas pernas enquanto preparo seu prato.
Quem vê, pensa que o meninão não come faz semanas, e é todo o dia a mesma cena.
Basta escutar o carro chegar, pronto, começa a barulheira e só sossega quando esta de boca cheia.
Maluco também por um cafuné. Adora carinho, fica todo arrepiado e não sabe nem como agir.
Pinguim é realmente uma figura única.
É preciso ter paciência com ele, amá-lo como ele é. Pinguim sofreu um bocado com os antigos donos, que além de o terem abandonado, o deixavam passando fome e o maltratavam, não tenho dúvidas quanto a isso.
Pinguim demorou muito tempo até confiar em mim e voltar a ser um cão alegre e sadio como é hoje.
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